Mês: fevereiro 2020

BPF – Como está a sua empresa?


BPF – Como está a sua empresa?



O teste a seguir, de maneira proposital, não se associa a qualquer normativa de BPF e suas versões. O foco é, independentemente das recomendações e exigências, traçar um perfil das empresas e de seus líderes quanto às suas políticas e posturas frente ao universo das Boas Práticas.
No recolhimento de sua sala, ou aberto para debate exclusivamente com a sua equipe, cada pergunta se abre, como um estímulo para um repensar sobre alguns cenários e sobre possibilidades de mudanças significativas.
Marque as respostas mais adequadas do seu ponto de vista e, depois, clique no botão “Calcular pontuação”. Veja a interpretação do teste em função do resultado numérico obtido.



1. Existe uma preocupação generalizada em informar a todos os gerentes e coordenadores das áreas, de maneira discreta e urgente, a chegada de visitantes e de inspetores?
sempre freqüentemente às vezes nunca
2. Algumas operações são literalmente suspensas na presença de visitantes e inspetores?
sempre freqüentemente às vezes nunca
3. Cria-se um ambiente tenso quanto ao que pode ser constatado em uma visita de clientes ou inspeção governamental, principalmente da parte da alta liderança da empresa?
sempre freqüentemente às vezes nunca
4. Líderes de linha, operadores, manipuladores, auxiliares e outros colaboradores ficam “sem saber o que fazer” ou “qual a melhor forma de fazer” quando são observados por visitantes ou inspetores?
sempre freqüentemente às vezes nunca
5. Na rotina, seus colaboradores costumam descumprir aqueles procedimentos que não consideram “tão importantes” (como fluxo de pessoal e de materiais, uso de EPI, uso de acessórios de higiene, por exemplo) cuidando de não os esquecer nos momentos de visita ou de inspeções?
sempre freqüentemente às vezes nunca
6. Seus colaboradores participam dos treinamentos como sendo atividades sem valor e que “prejudicam” as suas responsabilidades diárias?
sempre freqüentemente às vezes nunca
7. Existe a possibilidade de um inspetor do governo constatar mais de uma operação sendo executada de forma incompatível com o prescrito em procedimento operacional e/ou em instrução específica?
sempre freqüentemente às vezes nunca
8. Na rotina, os desvios da qualidade são tratados de forma burocrática, através da simples elaboração de relatórios que poderão ser exigidos em inspeções futuras?
sempre freqüentemente às vezes nunca
9. Existe a tendência de manipular resultados dos laudos analíticos e de outros documentos técnicos, no sentido de adequá-los aos parâmetros de qualidade?
sempre freqüentemente às vezes nunca
10. As lideranças consideram as auditorias internas (auto inspeções) como uma atividade atrapalhadora?
sempre freqüentemente às vezes nunca




Clique no botão abaixo para obter a soma dos pontos e veja em qual interpretação se enquadra a empresa.
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A interpretação
Até 7 pontos: BOA
A empresa busca atender as Normas de Boas Práticas e, provavelmente, tem em seu planejamento estratégico o caminho da excelência.
Suas lideranças, seus técnicos e demais colaboradores estão cientes de suas responsabilidades com os acionistas, clientes e consumidores (usuários de seus produtos e serviços).
Existe um Sistema da Qualidade estruturado com visão na capacitação constante de suas equipes e na melhoria contínua dos processos.

De Entre 8 a 29 pontos: REGULAR
A empresa pode estar em uma fase de mudança na qual identifica a urgência e os benefícios de se trabalhar de acordo com as BPF.
Muitos de seus líderes e técnicos, nem todos, estão dedicados a promover as muitas mudanças e as melhorias necessárias, mesmo que os recursos disponíveis não sejam os ideais.
Existe um Sistema da Qualidade, ainda debilitado, que se empenha em fortalecer a visão na capacitação constante de suas equipes e na melhoria contínua dos processos.

Acima de 30: FRACA
É possível que a empresa esteja sofrendo com os resultados de inspeções passadas e ainda tema por inspeções futuras de seus clientes ou de inspetores do governo.
Caso não esteja vivendo esta situação, a empresa reconhece que a “capa” (a imagem) de empresa que atende as normas está fragilizada e o retrato verdadeiro pode ser descortinado a qualquer momento, prejudicando os negócios.
Suas lideranças, seus técnicos e demais colaboradores são vistos apenas como cumpridores de ordens e de planejamento de vendas.
Pode até existir um departamento da qualidade na companhia, mas, na rotina, não tem interesse ou poder para efetuar as mudanças necessárias.

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Veja mais

Benchmarking – O Conceito

Benchmarking

Segundo International Benchmarking Clearinghouse (IBC), o benchmarking é um processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas de uma organização com as das líderes mundiais, no sentido de obter informações que a possam ajudar a melhorar o seu nível de desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação e adaptação das melhores práticas das melhores empresas, que, no entanto, não deve ser confundida com a espionagem industrial. A Rank Xerox é considerada a empresa pioneira na aplicação do benchmarking.

  • Escolha das empresas de referência
  • Definição das métricas de avaliação
  • Coleta de dados
  • Consolidação e análise das informações
  • Definição dos pontos críticos
  • Elaboração dos planos
  • Definição dos recursos
  • Implementação das mudanças

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Core Competence

Core Competence

O conceito surgiu em 1990, na Harvard Business Review, em artigo intitulado “The Core Competence of the Corporation”, da autoria de Gary Hamel e C. K. Prahalad. O primeiro é professor na London Business School e o segundo leciona na Universidade de Michigan. Core competence designa as competências estratégicas, únicas e distintivas de uma organização. Poderá ser, por exemplo, um conhecimento técnico ou uma tecnologia específica que é susceptível de oferecer um valor único para os clientes e que distingue a empresa das rivais. É o caso da competência da Sony em técnicas de minotarização, ou da Honda na criação de motores. Para os autores, poucas companhias poderão ser líderes mundiais, em mais de cinco ou seis competências estratégicas.

Bibliografia: Competing for the Future, de Gary Hamel e C. K. Prahalad (HBS Press, 1994).


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Excelência

A publicação de In Search of Excellence, de Peters e Waterman, de 1982 tornou-se um best-seller.

Segundo seus autores, as empresas excelentes têm oito atributos que as distinguem: inclinação para a ação; proximidade do cliente; autonomia individual; apostar nas pessoas; criação de valores; manter-se no que se domina; simplicidade formal; e existência em simultâneo de rigidez e flexibilidade.

Mais importante do que a seleção das empresas excelentes (a maioria deixou de o ser alguns anos depois) e dos seus oito atributos (parte deles deixaram de ser respeitados por essas mesmas empresas), a obra foi o símbolo da nova forma de encarar a gestão.

Bibliografia: In Search of Excellence, de Tom Peters e Robert Waterman (Harper & Row, 1982); e The Art of Japonese Management, de Pascale e Athos (Simon & Schuster, 1981).


Veja o vídeo – In Search of Excellence with Tom Peters and Bob Waterman (Legendas em inglês)



My Example

* Treinamentos: Veja os títulos disponíveis para treinamentos “in company” …….*…….*……. * Veja agora a recomendação para a sua semana …….*…….*……. * Livros: “Eu Mereço Um Dia Com Boas Práticas” e “Reino dos Sensos”. …….*…….*…….


Downsize

Nos anos 80, as grandes companhias se desenvolveram de forma caótica através da diversificação para novos negócios. Criaram arcabouços desproporcionais para competir em um momento no qual a velocidade e a flexibilidade são os dois requisitos-chave. Por essa razão, nos anos 90 foram compelidas a reestruturar-se, em um processo conhecido como downsizing (um termo trazido da informática). Aplicado à gestão significa a diminuição radical do tamanho da companhia, geralmente por meio da venda de negócios não estratégicos e da redução dos níveis hierárquicos (“delayering”). As empresas perdem burocracia, ficam mais flexíveis e ficam mais próximas do mercado e dos clientes.

Bibliografia: Rethinking the Corporation, de Robert Tomasko (Amacom,1993); The Rightsizing Remedy, de C. F. Hendricks (Irwin, 1992); Downsizing – Reshaping the Corporation for the Future (Amacom, 1990); e Surviving Corporate Downsizing, de J. Allen (Wiley,1988).


My Example

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As empresas brasileiras treinam de verdade?

A efetividade dos treinamentos corporativos

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O nível de aprendizado do brasileiro

Um povo despreparado para o mercado?

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O antídoto do despreparo

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Publicado em 15 de março de 2012

Há muitos anos, falta qualidade no ensino de crianças e jovens brasileiros.

Agora, diante de um aumento da oferta de empregos em algumas regiões do país, faltam candidatos em postos dos mais simples que possam ocupar as posições que a indústria oferece, entre outras, a de medicamentos.

O resultado, muitas das vezes, é a contratação de pessoas despreparadas, que têm dificuldades de escrita, em um ambiente onde “tudo é escrito e documentado”, como assim é na indústria farmacêutica. 

Esses novos colaboradores têm problemas com a matemática e mostram-se também com dificuldade em entender os percentuais de rendimento, em um ambiente onde tudo é monitorado por indicadores. 

Cálculos de volume são verdadeiros desafios. Para muitos recém-contratados, que não tiveram uma boa educação em biologia, fazê-los crer que existem seres minúsculos, invisíveis a olho nu, que carregamos conosco, e podem contaminar nosso ar, máquinas e produtos, é quase um exercício de ficção científica. Exagero? Sabemos que não.

A demanda por trabalhadores ainda existe e vemos o deslocamento de muitos, de outros estados, na direção dos polos farmacêuticos, em busca de novas oportunidades. Estão sendo contratados por sua escolaridade declarada e por outros medidores que asseguram atitudes corretas, proativas e condizentes com a cultura e com a política de cada empresa. Mas está faltando o conhecimento mínimo real.

O grande desafio é harmonizar rapidamente esta massa humana quanto ao conhecimento sobre a maneira correta de “trabalhar fazendo remédios” e a responsabilidade associada que cada um deve assumir quanto à qualidade, segurança e eficácia de cada produto. Da mesma maneira, promover um ambiente de estímulo a “fazer certo da primeira vez“, onde os desvios de qualidade, os retrabalhos, as perdas e os prejuízos possam ser evitados. O mesmo para as reclamações de clientes e consumidores.

Ainda há muito que fazer, e ainda há muito que mudar para fazer bem feito, melhor, mais rápido e mais barato, em nome dos usuários de medicamentos e de todos os produtos, de maneira geral… E, claro, em nome dos acionistas. 

O antídoto para todo este problema está, em grande dose, em metodologias efetivas de treinamento. 

Licença Creative Commons
O trabalho “O antídoto do despreparo” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Enquete: Como você avalia a qualidade dos trabalhadores brasileiros diante da 4ª Revolução considerando a frase “Não sabe ler, não sabe escrever e não sabe fazer conta”.


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#squalidade #andragogia #andragogiacorporativa #gestãodepessoas #liderança #aprendizado #motivação


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Atitudes e Exemplos

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Publicado em 4 de março de 2012

Muitas vezes podemos constatar que os conceitos transmitidos através de políticas, de normas gerais e de procedimentos operacionais padrão não são refletidos na prática, apesar de todos os esforços. Isto independe até da tecnologia usada, e independe também das horas e dos recursos financeiros dedicados aos treinamentos.

Curioso é, quando analisamos a questão e procuramos buscar as possíveis causas deste tipo de problema, verificamos que o não cumprimento de tais diretrizes não fica restrito somente aos colaboradores do primeiro nível da escada hierárquica. Este não cumprimento é evidenciado em outros colaboradores até mesmo de níveis técnicos e, em alguns casos, colaboradores em nível de liderança. Quando isto acontece, fica ainda mais difícil ver os nossos procedimentos padrão serem refletidos na rotina, uma vez que os exemplos de posturas e atitudes são as mais poderosas ações de treinamento que acontecem em todos os momentos, todas as horas.

Assim, se, ao invés de usar a antecâmara exclusiva para a passagem de funcionários, o supervisor utiliza a antecâmara exclusiva para a passagem de materiais, este mesmo líder está “dizendo” que as recomendações e exigências escritas, aprovadas e passadas em treinamentos não têm nenhum valor. O colaborador adulto e maduro “lê” esta mensagem postural de forma clara… E fará a mesma coisa quando precisar passar de uma área para a outra. Da mesma forma, se este mesmo líder acredita poder adentrar em certos locais sem utilizar as máscaras descartáveis onde elas são exigidas, passa para seus subordinados que elas são de fato desnecessárias. Pior: quando diante da surpresa de uma visita se empenham em colocar, de imediato e atabalhoadamente, tais acessórios de higiene, eles transmitem a mensagem de que “só aos olhos de “estranhos”, como visitantes e inspetores, devem se mostrar cumpridores dos procedimentos”.

Para mudar este quadro é preciso mudar as atitudes.

Nossos técnicos e líderes, em todos os níveis ”treinam” os nossos colaboradores com suas posturas, com suas atitudes. Técnicos, analistas, líderes de linha, supervisores e coordenadores estão em todos os momentos “dizendo” o que fazer e como fazer, através de suas reações e de seus atos. Todos observam e leem suas mensagens não verbais como procedimentos reais.

Para este tipo de situação a questão da ATITUDE profissional deve ser exaustivamente trabalhada através de dinâmicas apropriadas no trato com adultos. A metodologia de treinamento, então, deve ser outra, a Andragogia Corporativa. Caso contrário, os treinamentos em procedimentos operacionais padrão continuarão ineficazes…


Licença Creative Commons
O trabalho “Atitudes e Exemplos de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
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C. K. PRAHALAD

Indiano, se formou em engenharia e fez doutorado em gestão na Índia, nos anos 60. Em 1972, deixou para trás a sua terra natal e foi para a Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, onde três anos após sua chegada passou a trabalhar como investigador. Em 1977, Prahalad ingressou na Universidade de Michigan onde é professor de gestão da School of Business Administration. Seu livro Competing for the Future, escrito com Hamel, foi considerado uma das melhores obras em gestão da década.


Livros: O Futuro da Competição

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1. Enquetes: Conheça as enquetes, veja a opinião dos participantes, participle e acompanhe os resultados …….*…….*……. 2. Treinamentos: Veja os títulos disponíveis para treinamentos “in company” …….*…….*……. 3. Livros: “Eu Mereço Um Dia Com Boas Práticas” e “Reino dos Sensos”. …….*…….*……. …….*…….*…….


temas sobre as questões da qualidade, produtividade e das boas práticas

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