E aí?… Deixa passar?…

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Não existe mais espaço, em empresas que dizem operar de acordo com as Boas Práticas, para deixar de investigar os resultados indesejáveis. Por maiores que sejam as pressões de produção e de vendas, os técnicos envolvidos em todos os processos têm de se debruçar sobre os resultados fora dos parâmetros, buscar suas causas raízes, propor ações corretivas e preventivas no sentido de minimizar as reincidências. Embora seja uma atividade extremamente instigante para alguns, este tipo de tarefa muito longe está de ser sempre fácil e muitas vezes exigirá muito tempo para o trabalho de análise e solução do problema. 

Quando estudos bem conduzidos são executados, ganha a produção e ganha a área de vendas.

Para a empresa, reduzir a incidência de resultados fora das especificações, e de resultados indesejáveis, as vantagens são incontáveis. No entanto, por vezes, existem ambientes fabris nos quais passar ao largo dos problemas, mesmo que se repitam com frequência, é mais comum do que se imagina. E é inimaginável o que pode estar indo pelo ralo, literalmente, de milhares de litros de produto, em função exatamente de resultados ruins. Melhor assim, quando os produtos não chegam aos consumidores ou quando têm de ser feitos recolhimentos de mercado. Mas quanto está custando isto para os donos do negócio?

Para os órgãos reguladores de todo o mundo esse tipo de falha no sistema da qualidade da empresa pode pôr em risco os usuários. Fácil entender por que os inspetores governamentais buscam, em inspeções periódicas, indícios de resultados fora das especificações ou resultados indesejáveis que não foram severamente investigados.

A verdade é que, em muitas inspeções do governo, os indícios logo se transformam em evidências objetivas, provocando cartas de alerta e relatórios com críticas pesadas até mesmo a respeito do corpo técnico da companhia.

E aí?… Deixa passar?…

… Não; não deixe passar…


Licença Creative Commons
O trabalho “E aí?… Deixa passar?…” de Carlos santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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Por Santarem

• Diretor da Santarem - Qualidade em Consultorias • Escritor, Palestrante, Farmacêutico, Tarólogo, e Terapeuta Floral • Profissional com mais de 30 anos de experiência com atuação de comando em controle de qualidade, produção, garantia da qualidade, treinamento, engenharia e logística, em cargos de liderança como de gerência e diretoria. • Farmacêutico Bioquímico com habilitação em indústria e análise de alimentos e indústria farmacêutica * CRF-RJ: 3351 • MBA em Pós-graduação Latu Sensu MBA Gestão da Qualidade pela FGV - Rio de Janeiro. • Professor de pós-graduação do Módulo Gestão da Qualidade no Instituto Hahnemanniano do Brasil. • Autor dos livros “Reino dos Sensos”, “Eu mereço um dia com boas práticas”, "Sensos da Qualidade - E o segredo da sobrevivência e do Sucesso", "A Odisseia de um pequeno ato de inclusão" e “Autora, a foca albina – Uma história que trata sobre pertencimento” • Especializações: Gestão da Qualidade; Boas Práticas, ISO Lead Auditor, Ouvidoria e Perito Judicial. • Tarólogo com mais de 40 anos de experiência. • Terapeuta floral com especialização registrada no Conselho Regional de Farmácia – CRF-RJ. • Principais Prêmios e Títulos 2013: Prêmio Excelência Profissional “Levy Gomes Ferreira” em Mídia Eletrônica Farmacêutica 2011: Moção de Louvor, Aplausos e Congratulações pelos excelentes serviços prestados ao Estado. Assembleia Legislativa – RJ. 2007: Ordem do Mérito Farmacêutico Internacional - Grande Oficial- Conselho Federal de Farmácia. 2006-Diretor Presidente (2006-2007), CRF-RJ. 2005-Diretor de Cursos (2005-2007), Associação Brasileira de Farmacêuticos. Ver mais na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/9200969137222017

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