Vamos Brincar!?
*** *** ***
*** *** ***
Deixar-se levar sem censuras e sem medos de forma segura e por situações agradáveis não é necessariamente uma atitude infantil.
Quando estamos ao lado de quem amamos, junto com os nossos amigos, brincando com nossos filhos e até apaixonadamente tendo relações sexuais, estamos, de forma madura, trabalhando intensamente com um lado de nossa personalidade que registra com cores fortes tudo que acontece, deixando intensamente marcados em nossa memória os momentos felizes que passamos. Brincar é uma atividade comum do adulto e que provoca sensações de extrema riqueza.
Assim entendendo, o Instrutor de adultos deve criar cenários nos quais se encaixem as brincadeiras que ajudarão o grupo de participantes a se envolver de corpo e alma nas atividades, se expondo sem medos e estimulando os demais a participarem com o mesmo empenho. Quando transportamos esta questão para os treinamentos corporativos as brincadeiras ganham uma força maior, principalmente pelo fato de que tais treinamentos acontecem na maioria das vezes em ambientes de cobranças, de insatisfações e de estresses.
Agora, cuidado. Tenham o nome que tiverem – jogos empresariais, dinâmicas de grupo, estudos de caso – as brincadeiras de adultos em treinamentos são sempre trabalhadas de acordo com cada grupo, com objetivos claros e regidas por “contratos” e “regras” estabelecidas e conhecidas por todos os envolvidos. Até porque mesmo sendo brincadeira… É brincadeira de adulto.
O trabalho “Vamos brincar!?” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional.
O trabalho “Vamos brincar!?” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional.
*** *** ***
Veja mais
*** *** ***
#squalidade #andragogia #andragogiacorporativa #gestãodepessoas #liderança #aprendizado #motivação #treinamento
*** *** ***
Quando os treinamentos falham
*** *** ***
*** *** ***
Este artigo toma como base o artigo “Qual a missão do seu colaborador?” que publiquei em 2018 e trata da importância de implantar a andragogia nos treinamentos corporativos.
Os adultos com os quais trabalhamos nas empresas, aqueles que estão envolvidos com operações das mais variadas e criticidades diferentes têm, todos eles, reconhecido valor no resultado do negócio. Sabemos muito bem que não é balela dizer que o porteiro, a recepcionista, a “moça do cafezinho”, o auxiliar administrativo e o operador da produção, são tão importantes quanto os gerentes e diretores no propósito de atingir as metas predeterminadas de acordo com a Missão e a Visão da organização.
Isso porque, cada um deles é, realmente, uma peça importante na estrutura corporativa. Esta obviedade reconhecida há décadas tem de caminhar junto com o conceito de que, cada colaborador é uma unidade do conjunto, ao mesmo tempo em que é um ser único e independente; pelo menos para a andragogia.
Em outras palavras, existem na sua empresa hoje dezenas, centenas e, em alguns casos, milhares de Missões pessoais diferentes, Visões pessoais diferentes e Planos de Vida também! Cada colaborador com uma “bandeira” própria que, se em conformidade com a Missão, Visão e Planos da Organização terá uma postura. Caso contrário, outra.
O entendimento e a aceitação de tal complexidade facilita o desenvolvimento de planos de ação mais eficazes em todos os aspectos e, entre eles, o jeito de atuar em treinamentos corporativos, importantes para o negócio. Assim, pode ser de forma síncrona, pelos treinamentos presenciais; de maneira assíncrona na modalidade de treinamentos online ou híbridos, temos de saber trabalhar com metodologias mais efetivas que considerem o aprendizado do adulto dentro das empresas como fator crítico de negócio.
Um ponto em especial a ser levado em conta é a formação dos instrutores de treinamento, uma vez que, embora tecnicamente muito capacitados, muitos desconhecem as práticas de aprendizado e muitos mais desconhecem a andragogia. Tais profissionais devem ser capacitados para treinar, sensibilizar e capacitar os adultos em suas empresas, sejam eles aqueles do seu quadro ou aqueles contratados como palestrantes externos.
Entender esta questão e levá-la em conta ao promover os treinamentos corporativos pode fazer muita diferença…
O trabalho “Quando os treinamentos falham” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
*** *** ***
Ainda sobre andragogia, veja o artigo
Siga-nos e compartilhe. Você receberá os novos posts por e-mail!
*** *** ***
#squalidade #andragogia #gestãodepessoas #liderança #aprendizado #motivação
*** *** ***
Os Nove Sensos e as Boas Práticas (Programa 9S & BPx)
01/01/2021
*** *** ***
Assegurar que nenhum material incompatível esteja nos ambientes de trabalho (Seiri) aumentando, assim, o espaço destinado às operações e melhorando o fluxo de materiais e pessoas.
Criar a cultura de manter esses ambientes devidamente organizados (Seiton), com tudo identificado, facilitando a limpeza desses ambientes e diminuindo drasticamente os riscos de troca e de misturas.
Preocupar-se com a limpeza dos ambientes, com a operação e limpeza das máquinas (Seiso), e reforçando a importância dos procedimentos e dos processos validados.
Ater-se aos cuidados ligados à saúde e ao bem-estar dos colaboradores em seu ambiente de trabalho (Seiketsu) e promover os hábitos de higiene e saúde e, aí, o uso adequado dos uniformes, dos acessórios de higiene (toucas, luvas, etc.) e dos equipamentos de proteção individual (E.P.I´s), diminuindo o índice de absenteísmo e a ocorrência de doenças ocupacionais, entre outros benefícios.
Investir no treinamento e na educação do indivíduo (Shido* ) não somente em suas tarefas de rotina, mas em outros temas que permitam o seu desenvolvimento continuado, facilitando a formação de bons instrutores internos, entre outras vantagens.
Criar um ambiente no qual o colaborador siga de forma consciente e comprometida (Shitsuke) os valores e as normas da empresa, diminuindo a incidência do não cumprimento de procedimentos operacionais, diminuindo a ocorrência de desvios e de reclamações técnicas, além de diminuir o estresse durante as auditorias.
Combater os retrabalhos, as perdas e os desperdícios (Setsuyaku*) estimulando os colaboradores a trabalharem conforme as prescrições, assegurando operações “enxutas” e maiores ganhos.
Tudo isso, suportado pela determinação das lideranças (Shikari Yaro*) através de ações exemplares (Shisei Rinri*) com os seus acionistas, com os seus clientes internos e externos, com os usuários dos seus produtos e serviços e com os seus colaboradores, através dos princípios morais e éticos das boas práticas.
Esses são bons motivos para pensar seriamente na implementação de um Programa 5S, principalmente em empresas que têm nas Boas Práticas a razão do seu sucesso e da sua sobrevivência. As Boas Práticas exigem um sistema da qualidade e este sistema pode ser muito bem escorado em um programa de amplitude significativa que abranja todos os aspectos possíveis, até mesmo a implementação e outros, mais específicos, e nos momentos tecnicamente corretos. Aí podem se encaixar, dependendo do interesse e dos recursos da empresa, o “Kaizen”; o “Just in Time”, o “Kanban”, as Normas ISO, Seis Sigma, entre muitos outros.
O Programa 5S é considerado como aquele que melhor se apresenta na relação custo & benefício, e de eficácia comprovada por empresas de todos os segmentos, em todas as partes do mundo. Quando é implantando, cuidando também dos aspectos críticos dos outros quatro “esses”*, daí o nome de “9S”, sua força é incrivelmente maior. É pura filosofia de trabalho…
… e filosofia não sai de moda …
Carlos Santarem
- Seiketsu – Senso da Saúde e Bem-Estar.
- Seiri – Senso da Utilização.
- Seiso – Senso da Limpeza.
- Seiton – Senso da Ordenação.
- Setsuyaku – Senso da Economia.
- Shido – Senso do Aprendizado.
- Shikari Yaro – Senso da Determinação e União.
- Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos.
- Shitsuke – Senso da Autodisciplina.
*** *** ***
Veja mais
*** *** ***