Mês: abril 2021

Shogai – O “espírito da desordem”

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Na vida e nos processos tudo tende ao caos, uma vez que, em transformação constante, o universo trabalha e “rearranja as coisas”, independentemente da nossa vontade e do nosso gosto. Daí, uma vez por outra, podemos nos defrontar com situações que nos desagradam pelos danos e prejuízos que podem nos causar.

À luz da lenda “Reino dos Sensos” contada em livro, dei o nome de “Shogai”, àquele espírito que tem em sua existência a tarefa maligna de criar a desordem em nossas vidas. Isso mesmo; Shogai, é o “espírito da desordem” e um dos personagens da história.

A verdade é que a expulsão de Shogai, de nossos universos, nunca será definitiva. Reza a lenda, que as pessoas, por um descuido, podem ficar possuídas pela desordem, permitindo-as em suas carreiras, em seus negócios e em suas vidas.

Shogai pode fazer o nosso dia ser improdutivo, pela desordem de nossas agendas e pela forma como administramos nosso tempo. Ele pode fazer você ficar procurando seus óculos, um celular ou uma caixa de ferramentas por horas, enquanto se diverte com o seu estresse. Ele pode fazer de sua mesa de trabalho ou de um balcão de atendimento um verdadeiro caos, projetando uma imagem de desleixo e criando riscos de acidente. Eventualmente, um dos muitos cantos nos quais poderemos ver a passagem de Shogai é o vão debaixo das escadas residenciais ou de estabelecimentos comerciais, onde se encontra de tudo, em verdadeira bagunça!

Shogai atrapalha a nossa vida e temos, por isso mesmo, de exercer um papel de vigilância contra qualquer tentativa de aparição do “espírito da desordem”, dando atenção e colocando foco na organização.

Na vida pessoal, ele pode ser perverso. A desordem pode afastar as pessoas que você ama ou, no mínimo, fazê-las sofrer.

Na vida profissional, cria nuvens de fumaça que impedem a busca das causas raízes dos problemas e dificulta a melhor tomada de decisão. Vale também para a vida pessoal, certo?

Nas operações e processos, promove o caos, facilitando a criação de ambientes onde misturas e contaminações podem ser prejudiciais e até mesmo fatais.

Shogai acaba afastando de nós, muitos de nossos amigos e clientes.

Não podendo acabar com Shogai, podemos criar mecanismos de defesa no sentido de mitigar seu impacto em nossas vidas. O “espírito da desordem” se esvai, principalmente, por atitudes simples e diárias as quais podemos tomar em todos os ambientes que circulamos e isso vale para o ambiente familiar e profissional. Vale para os ambientes físicos e virtuais.

Não se engane, no entanto, quem pensar que são ações fáceis, únicas e decisivas.

Nessa luta constante, podemos contar com Sensos especiais e poderosos, mas isso é outro capítulo.

E quanto Shogai em sua vida? Você consegue percebê-lo? Você já teve de enfrentá-lo em alguma batalha?


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O trabalho Shogai – O “espírito da desordem” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.



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O novo normal em inspeções.

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14/04/2021

Um ambiente de dificuldades.

Em face da pandemia, inspeções governamentais, em muitos países, foram suspensas ou sofreram mudanças em seus prazos e suas metodologias. É certo que o acompanhamento das operações de muitas empresas tem de ser feito de forma regular e compulsória, em nome da saúde e do bem-estar de seus cidadãos, mas como realizar inspeções realmente efetivas nesse momento de calamidade?

Uma reflexão sobre o assunto tem levado muitos profissionais e agências reguladoras a repensar a forma de auditar, imaginando a realização de inspeções com o auxílio de novas facilidades e ferramentas. Certo também é que as agências não podem acumular inspeções que já deveriam ter sido feitas, independentemente do cenário de dificuldades que se apresenta para o cumprimento de tais programas.

Fica a pergunta: Quanto foi reduzido o número de inspeções presenciais?

Outra pergunta: Até que ponto a não realização das inspeções (ou o seu atraso) pode afetar a segurança dos cidadãos e a qualidade de fornecimento de produtos e serviços regulados pelas boas práticas?

Sabemos que apenas as solicitações de registros não atendem, plenamente, às necessidades de uma inspeção rigorosa.

Uma visão de futuro

Diante desse quadro, a realização de inspeções à distância é uma ideia já levada em consideração por muitos especialistas e pode, de certa maneira, promover uma mudança positiva no estado atual. Assim, reuniões com gestores e técnicos através de plataformas virtuais, visitas dirigidas às instalações por navegação de utilitários com aplicativos de som e imagem podem se apresentar como uma resposta de uso imediato. Isso hoje.

Do meu ponto de vista, embora a inspeção presencial seja insubstituível, as novas facilidades e ferramentas farão parte das inspeções governamentais até mesmo depois da pandemia. Será somente uma questão de tempo.

Cabe às empresas, vislumbrarem essa possibilidade e também se preparem para este “novo normal”.


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“O novo normal em inspeções” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional.

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