O controle individual do colaborador em home office

Monitorar funcionários individuais não é a maneira de aumentar a produtividade

Desde que a pandemia mudou os trabalhadores para escritórios em casa e longe dos olhos atentos de seus chefes, as empresas se preocuparam se as pessoas realmente estão trabalhando tanto quanto deveriam? Apesar do aumento da produtividade na era do trabalho em casa, essa ansiedade persistiu. Para alívio, as empresas têm se voltado cada vez mais para novas ferramentas digitais que podem aplicar um nível de supervisão que nem mesmo os gerentes mais hesitantes podem alcançar. Essas ferramentas, comercializadas como aplicativos de medição de “produtividade”, identificam os funcionários pelo nome e rastreiam como eles gastam seu tempo – registrando pressionamentos de tecla, contando mensagens, recodificando suas telas e até registrando quando eles se afastam de suas mesas para ir ao banheiro.

Em teoria, os empregadores podem usar essas informações para otimizar a forma como as pessoas trabalham. Na prática, porém, essas ferramentas costumam ser um instrumento contundente que comunica continuar trabalhando porque você está sendo observado (literalmente em alguns casos: os empregadores usaram câmeras nas casas de seus funcionários para monitorar seu trabalho). A lógica dessa abordagem é direta: responsabilize as pessoas sobre exatamente como elas gastam o tempo e extraia a produtividade de cada segundo. Abordagens como essas personificam uma crença popular de que a gerência e as equipes muitas vezes estão em desacordo entre si.

Existem dois grandes problemas com esta abordagem “aperte-os”.

Primeiro, é opressivo e provavelmente desmoralizará os trabalhadores, que sentem com razão que sua privacidade está sendo violada e que estão sendo intensamente (ainda que ambientalmente) microgerenciados. Não deve ser difícil ver como esse ambiente poderia eventualmente levar as pessoas a desistir.

Em segundo lugar, a atividade de trabalho no escritório pode ser uma proxy ruim para a produtividade real. Ao focar apenas nas ações que as pessoas realizam, essas ferramentas ignoram completamente o ambiente em que as pessoas estão trabalhando. Os gerentes geralmente tentam aumentar a produtividade em ambientes fundamentalmente quebrados – cheios de processos e tarefas fragmentados ou não padronizados, aplicativos de TI hostis ao usuário, design de UX ruim, gargalos e outros fatores que tornam o trabalho mais difícil e lento.

Nenhum funcionário controla essas variáveis ​​e, em vez disso, está sujeito a elas. Portanto, essas ferramentas de produtividade não apenas falham em consertar o que está quebrado, como também não trazem à tona os problemas reais.

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#squalidade #gestãodepessoas #qualidadetotal #boaspráticas – 27/10/2022


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Por Santarem

• Diretor da Santarem - Qualidade em Consultorias • Escritor, Palestrante, Farmacêutico, Tarólogo, e Terapeuta Floral • Profissional com mais de 30 anos de experiência com atuação de comando em controle de qualidade, produção, garantia da qualidade, treinamento, engenharia e logística, em cargos de liderança como de gerência e diretoria. • Farmacêutico Bioquímico com habilitação em indústria e análise de alimentos e indústria farmacêutica * CRF-RJ: 3351 • MBA em Pós-graduação Latu Sensu MBA Gestão da Qualidade pela FGV - Rio de Janeiro. • Professor de pós-graduação do Módulo Gestão da Qualidade no Instituto Hahnemanniano do Brasil. • Autor dos livros “Reino dos Sensos”, “Eu mereço um dia com boas práticas”, "Sensos da Qualidade - E o segredo da sobrevivência e do Sucesso", "A Odisseia de um pequeno ato de inclusão" e “Autora, a foca albina – Uma história que trata sobre pertencimento” • Especializações: Gestão da Qualidade; Boas Práticas, ISO Lead Auditor, Ouvidoria e Perito Judicial. • Tarólogo com mais de 40 anos de experiência. • Terapeuta floral com especialização registrada no Conselho Regional de Farmácia – CRF-RJ. • Principais Prêmios e Títulos 2013: Prêmio Excelência Profissional “Levy Gomes Ferreira” em Mídia Eletrônica Farmacêutica 2011: Moção de Louvor, Aplausos e Congratulações pelos excelentes serviços prestados ao Estado. Assembleia Legislativa – RJ. 2007: Ordem do Mérito Farmacêutico Internacional - Grande Oficial- Conselho Federal de Farmácia. 2006-Diretor Presidente (2006-2007), CRF-RJ. 2005-Diretor de Cursos (2005-2007), Associação Brasileira de Farmacêuticos. Ver mais na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/9200969137222017

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