Armazéns: Os robôs não bastam

“Robôs humanoides por si só não resolverão a crise trabalhista nos armazéns

Uma abordagem cuidadosa à implementação de automação e robótica práticas, no entanto, pode ajudar a resolver o problema laboral.

Os armazéns em todo o país enfrentam uma escassez de mão-de-obra potencialmente paralisante, impulsionada por uma convergência de fatores conflituantes. Os pedidos de comércio eletrônico continuam a aumentar, à medida que os clientes mostram uma preferência crescente por fazer pedidos on-line, ao mesmo tempo em que esperam entregas rápidas e precisas. Entretanto, uma força de trabalho já insuficiente nos armazéns, que foi ainda mais esgotada pela pandemia e pela “Grande Demissão”, não conseguiu recuperar, à medida que os trabalhadores mais velhos se reformam e os trabalhadores mais jovens evitam o trabalho nos armazéns. Como resultado, as cadeias de abastecimento estão a ser severamente tensas.

Para resolver o problema, os executivos buscam a automação no armazenamento, que pode proporcionar melhorias significativas na eficiência quando aplicada de maneira adequada. Mas eles estão se concentrando nos tipos certos de tecnologia?

As empresas precisam ter cuidado para não acreditarem nas capacidades dos robôs humanoides, que hoje em dia recebem muita atenção pelo seu potencial percebido para substituir trabalhadores. O facto é que os robôs por si só não resolverão a crise laboral tão cedo. A robótica certamente pode ajudar a otimizar as operações do armazém, mas apenas quando for usada para complementar, e não para substituir, trabalhadores humanos.

Embora a promessa de longo prazo de robôs humanoides capazes de fazer o mesmo trabalho que os humanos sejam atraentes, existem desvantagens significativas. Os humanos são extremamente complexos, e construir robôs humanoides que tenham pelo menos uma pequena parte das capacidades humanas ainda é uma aspiração. Eles são caros, quebram constantemente, são difíceis de reparar e manter e são severamente limitados nas tarefas que são capazes de realizar. Mas o mais importante é que os humanos nos armazéns geralmente usam outras máquinas para realizar o seu trabalho.

Por exemplo, os humanos usam empilhadeiras e transportadores para mover coisas, braços robóticos fixos para coleta, soldagem e montagem e muito mais. Obviamente, não faria sentido construir um humanoide para dirigir uma empilhadeira quando você pode simplesmente automatizar a empilhadeira, por exemplo. Pode haver algumas tarefas em que um robô humanoide poderia ser a solução mais eficiente, mas ainda não foram encontradas. As empresas que buscam economizar custos e ao mesmo tempo aumentar a produtividade encontrarão pouco ROI recorrendo a robôs humanoides.”

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Por Santarem

• Diretor da Santarem - Qualidade em Consultorias • Escritor, Palestrante, Farmacêutico, Tarólogo, e Terapeuta Floral • Profissional com mais de 30 anos de experiência com atuação de comando em controle de qualidade, produção, garantia da qualidade, treinamento, engenharia e logística, em cargos de liderança como de gerência e diretoria. • Farmacêutico Bioquímico com habilitação em indústria e análise de alimentos e indústria farmacêutica * CRF-RJ: 3351 • MBA em Pós-graduação Latu Sensu MBA Gestão da Qualidade pela FGV - Rio de Janeiro. • Professor de pós-graduação do Módulo Gestão da Qualidade no Instituto Hahnemanniano do Brasil. • Autor dos livros “Reino dos Sensos”, “Eu mereço um dia com boas práticas”, "Sensos da Qualidade - E o segredo da sobrevivência e do Sucesso", "A Odisseia de um pequeno ato de inclusão" e “Autora, a foca albina – Uma história que trata sobre pertencimento” • Especializações: Gestão da Qualidade; Boas Práticas, ISO Lead Auditor, Ouvidoria e Perito Judicial. • Tarólogo com mais de 40 anos de experiência. • Terapeuta floral com especialização registrada no Conselho Regional de Farmácia – CRF-RJ. • Principais Prêmios e Títulos 2013: Prêmio Excelência Profissional “Levy Gomes Ferreira” em Mídia Eletrônica Farmacêutica 2011: Moção de Louvor, Aplausos e Congratulações pelos excelentes serviços prestados ao Estado. Assembleia Legislativa – RJ. 2007: Ordem do Mérito Farmacêutico Internacional - Grande Oficial- Conselho Federal de Farmácia. 2006-Diretor Presidente (2006-2007), CRF-RJ. 2005-Diretor de Cursos (2005-2007), Associação Brasileira de Farmacêuticos. Ver mais na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/9200969137222017

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