Retenção de talentos: o que fazer para segurar os melhores
Em tempo de demissões em massa, estratégias para manter equipes enxutas, mas com os melhores profissionais de suas áreas é papel crucial para a liderança
Lideranças corporativas estão em um momento de pressão: enquanto grandes empresas reduzem quadros drasticamente com demissões em massa, há uma disputa por profissionais vistos como talentos em suas áreas. “A escassez de gente qualificada aumenta a competição por esses profissionais e gera ainda mais pressão sobre os gestores, que precisam manter essas pessoas satisfeitas ou ficar atentos para contratar na hora certa”, afirma Diogo Forghieri Vidal, diretor de talent solutions da Randstad.
Os profissionais estão acima da curva são mais desejados (e demandados) do que nunca, já que equipes menores precisam de gente boa para dar conta do recado.
Os cortes de pessoal têm ainda um outro impacto sobre as equipes a que gestores de pessoas precisam ficar de olho. Quando as condições de trabalho não são boas, os funcionários mais qualificados são os primeiros a pedir demissão, uma vez que têm as competências e a experiência valorizada para se recolocar no mercado. Um levantamento da consultoria de RH Robert Half mostrou que o Brasil observou um aumento de turnover em relação ao período pré-pandemia, conforme afirmaram 56% dos gestores entrevistados. O país foi o que teve o maior turnover entre todos os países pesquisados. Esse mesmo estudo mostrou que o turnover voluntário – a saída de um funcionário por vontade própria – pulou de 33% para 48% depois da pandemia.
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