Categoria: Atitude

A galinha, o porco e uma farofa de desmotivação

28/10/2018

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A necessidade de ter e manter colaboradores compromissados com as metas das empresas sempre provocou muitos estudos a respeito do tema “motivação”, bem como já promoveu muitas reuniões e eventos corporativos. Quando falamos então do nível gerencial, seja qual for o segmento de negócio, aparece aí uma enorme gama de encontros periódicos com orçamentos dos mais variados para apresentar ou discutir os planos anuais e suas metas. São eventos nos quais encontramos várias fórmulas em sua organização onde também podem se encaixar estudiosos sobre o tema “motivação”, especialistas dos mais diversos, até nomes estranhos que podem contribuir com testemunhos de interesse – e aí podemos ver jogadores de basquete e piadistas famosos, entre outros tantos. São encontros de uma enorme importância que oxigenam pessoas, equipes e líderes; e devem ser trabalhados com todo o cuidado no sentido de transformar cada centavo investido em retorno assegurado.

Não é raro eventos deste tipo acontecerem fora da empresa, longe das prioridades e urgências, às vezes em locais paradisíacos, muitos até fora da cidade e cercados de todo suporte e conforto para os participantes cuja a sensação é de uma “grande viagem de transformação”. Também não é raro depois de tais eventos que cada um dos seus participantes saia com a responsabilidade de multiplicar para todos os seus colaboradores os novos desafios desenhados e formalmente assumidos em tais encontros.

Desafios: um ponto em comum em todos esses eventos corporativos. Desafios estes com a roupagem de metas e cercados de uma infinidade de planos de ação que ajudarão a cumprir todas as etapas com o auxílio de times bem preparados e motivados.

Reconhece esta história? Já viu este “filme”? Natural que talvez já tenha vivido uma história parecida. Natural que até já tenha participado direta ou indiretamente da organização de encontros deste tipo. Isto porque precisamos de planejamento estratégico, precisamos de metas, precisamos de desafios e precisamos de Gente para transformar nossos planos em realidade. As organizações precisam.

A egrégora de tais encontros gera uma energia quase mística e, se bem conduzidos, encontros deste tipo fazem – mesmo – as pessoas repensarem seu papel como unidade de um universo gerador de riquezas. Transportando para o ambiente corporativo, vemos o reforço do entendimento de que ela (a pessoa) é uma partícula importante na condução dos negócios e na geração dos lucros e de outros benefícios. Como participante também já vivi tais encontros muitas vezes e pude também, como presidente de uma autarquia federal, desenhar e participar da organização de dois eventos específicos. Em todos eles saí mais fortalecido e mais preparado. Em todos eles obtive benefícios.

Grande é o volume de informação gerado nestas reuniões que, em certos casos, duram dias, e, por vezes, varam noites e madrugadas de muita análise, muita discussão e muito trabalho. São informações extremamente valiosas para o sucesso do empreendimento que estão prontas para continuar conosco em mais um período de muito sucesso. Ajudando-nos com indicadores de performance a trilhar todo o desenvolvimento institucional que ajudamos a escrever.

O fato é que, na grande maioria das vezes em tais reuniões, as lideranças não são preparadas para um aspecto: “Como vencer as barreiras que podem se formar no processo de reação às mudanças?”. Apesar de muita discussão sobre “barreiras” e “mudanças”.

Gestores elaboram todo um planejamento visando seus objetivos, suas conquistas, mas desprezando os interesses dos colaboradores nestas empreitadas. Reclamam que seus “exércitos se perdem” e seus “navios tomam direções erradas”. Neste último caso, estudam exaustivamente o mar e as correntes, analisam o céu e as estrelas, desenham mapas detalhadíssimos, calculam o peso de cada moeda, mas não consideram os interesses de cada um que compõe a sua tripulação! Desprezam as vontades dos seus marinheiros…

Invariavelmente está neste ponto a causa de muitos naufrágios, ou melhor, de muitos fracassos, uma vez que as lideranças não exprimem as metas de empresa utilizando os diferentes dialetos corporativos e mostrando-os através dos olhares de cada um, primando por divulgar os benefícios e as vantagens que cada membro da equipe terá em suas mãos ao final da “viagem”. Preocupam-se em mostrar para seus times o que é importante para eles, como líderes. Difícil? Isso mesmo: Di-fí-cil. Mas não tão difícil quanto estudar as “correntes”; não tão difícil quanto estudar “o céu e as estrelas”; muito menos, não tão difícil quanto desenhar os “mapas” da conquista. Difícil, mas responsabilidade básica e imprescindível para as lideranças de hoje que, como as lideranças de ontem buscam as “moedas” dos seus negócios.

Aí entra a Andragogia ajudando a entender esta questão e extrair a verdadeira motivação. Caso contrário, todo o investimento em eventos corporativos motivacionais mostra-se infrutífero logo nas primeiras reuniões de acompanhamento. Os números acabam ficando aquém do esperado, as pessoas tendem a se estressar com as metas tidas inexequíveis e as lideranças buscam forças extras para atingir os objetivos. Em alguns casos, nasce o exercício de justificar o não atendimento às metas.


Como podemos, depois de tais reuniões, fazer este trabalho, multiplicando de maneira efetiva para toda a equipe as nossas necessidades e, ao mesmo tempo, fazendo brotar em seus corações e em suas mentes o desejo de nos acompanhar a qualquer custo?

 O que trato nesta matéria não é o que fazer, mas uma forma de “não fazer” muito utilizada, no passado, no Brasil em várias reuniões nas quais se buscava o comprometimento integral dos colaboradores. Farei isto na forma de uma história (é possível que talvez você já tenha vivido uma história semelhante).

Reza a lenda que uma grande corporação de atuação em vários países dava início a um grande processo de mudança que a faria decolar no mercado nacional, aumentando sua fatia de mercado e seu faturamento de maneira significativa, para alegria de seus acionistas e gestores Tal processo exigiria um grande empenho de toda a organização que precisava estar preparada. “Todos os colaboradores precisam se engajar neste processo!” Esta foi uma das decisões tomadas em uma reunião de cinco dias entre gerentes e diretores. Esta reunião aconteceu em um hotel localizado em uma maravilhosa cidade a beira do mar no Rio de Janeiro.

Para o sucesso deste empreendimento, após a chegada dos gerentes e diretores, todos os 120 colaboradores foram reunidos ao mesmo tempo em um grande salão refrigerado na própria empresa, com todo conforto e com algumas facilidades naturais a eventos deste porte, como um bom sistema de som, músicas de impacto, apresentações eletrônicas, recepcionistas e excelentes “coffe breaks”. Contrataram também uma especialista no assunto “motivação” que junto com a gerente de RH iniciaram a reunião com uma pergunta: “Você sabe a diferença entre envolvimento e comprometimento?” (Para facilitar, formatei em itálico toda a fala da especialista).

Olhares se cruzaram naquele grande salão que reunia todo o quadro de pessoal, incluindo secretárias, auxiliares administrativos, compradores, supervisores, operadores de máquinas entre outros tantos certos de que não sabiam responder a primeira pergunta do dia! “Qual a diferença entre envolvimento e comprometimento?”. A verdade é que houve algumas tentativas tentando explicar a “tal da diferença” em uma espécie de jogo. Os adultos que estavam ali sabiam qual seria o resultado: a resposta certa, por maior que fosse o esforço em acertá-la, estava guardada a sete chaves com os donos da bola: aqueles que fizeram a pergunta (-“OK, 1×0” – pensou um dos participantes).

Repetiu-se a pergunta algumas vezes e depois a resposta veio contada na forma de “uma historinha” pela especialista em motivação. “Historinha” porque a profissional tinha uma forte tendência de utilizar palavras no diminutivo (-“Minha Nossa! Parece que ela está falando com um bando de crianças – pensou uma jovem secretária recém contratada)

A histórinha é a seguinte: “A Dona Galinha, o Seu Porco e suas importâncias no preparo da farofa”. Um belo diazinho de sol… (- “Ah, então é para isso que estão gastando esse dinheirão todo! Estão aqui para me ensinar a fazer farofa!! Como se eu não tivesse nada para fazer na fábrica…” – pensou um operador de máquina de compressão)… Dona Mariazinha resolve fazer uma farofa e, de repente se vê analisando a função da galinha e do porco. “A galinha contribuído com os ovinhoss dá uma excelente parcela para uma boa farofa, não é verdade?” diz a especialista em motivação para a platéia que concorda unânime para não magoar a moça… “A Dona Galinha está então en-vol-vi-da com o sucesso daquela farofa que Dona Mariazinha inicia o preparo” reforçou a especialista. Antes que ela perguntasse, metade da platéia já foi logo concordando, em voz alta, com o envolvimento da galinha e, por pouco, não aplaudiu de pé o seu empenho (da Dona Galinha, é claro). Ela, a especialista, continua dizendo: “É assim que estamos hoje, envolvidos com a nossa empresa como Dona galinha está com a farofa” (-Muito bem! Vem esta menina agora me dizer que meu trabalho se resume em uma farofa e me comparando com galinha – pensou Dona Zulmira, chefe de compras com 29 anos de empresa) (-Botar um ovo deve ser mais fácil do que fazer certas coisas aqui dentro – pensou um mensageiro interno sentado logo na primeira fila). Passamos hoje – continua a especialista – por um momento de grandes mudanças (-Ops, essa eu já conheço e vai sobrar para alguém aqui dentro-pensou o seu José, mecânico da manutenção com seu espírito naturalmente reativo) (-se não mexer comigo, tudo bem–pensou uma das recepcionistas). Temos pela frente grandes desafios que passarão a nos exigir mais esforços (-Toda vez que eles vêm com esta conversa aumenta-se as horas extras e prejudicam-se os estudos do pessoal-pensou uma moça que trabalha na embalagem manual e faz o primeiro ano de uma faculdade noturna).

Tudo isto em prol da empresa. Tudo isto para alcançarmos o terceiro lugar no “ranking” do nosso segmento e aumentarmos os nossos lucros. (Boa!…E o meu? Cadê? Vai falar ou vai esconder?-pensou o responsável pela Gráfica, recém casado e há muito já trabalhando em regime pesado de horas extras) Temos de mudar para alcançar metas tão desafiadoras! Temos que ser igual ao Seu Porco! Temos que, além de nos envolver, nos doar como assim faz o porco, dando de si o lombinho para o grande sabor do prato! Temos de nos comprometer como o porco faz na farofa!!!

Incrível! Todos se entreolharam. Ninguém teve a coragem de falar naquele momento, mas no primeiro intervalo para o conhecido “coffe break” os comentários eram muitos. Dona Zulmira comentava que tinha chegado àquele encontro como uma funcionária dedicada, prestes a fazer trinta anos de companhia e, já na primeira fase da reunião tinha sido comparada a uma galinha, tinha sido incluída entre os não comprometidos com a organização e recebido a proposta de dar o lombinho antes de morrer pelas metas da empresa. Depois do coffe-break, a reunião foi reiniciada durando o dia todo onde as metas e os planos da empresa foram apresentados. No final ao som de um conjunto de músicas espetaculares a reunião foi encerrada com todos aplaudindo de pé. Alguns até se emocionaram.

Vale dizer que isto nos mostra claramente “como não motivar”. Reuniões deste tipo até com esta bendita história já vivi mais de uma vez e vi, de perto, colaboradores saírem certos de que não valia à pena participar do processo. Acredite, esta história corria o mundo corporativo como “ferramenta motivacional” e foi contada em várias empresas para seus funcionários um”zilhão” de vezes. Enfim, é assim que não se faz.

A “historinha” da “Dona Galinha e do Seu Porco” ou a Andragogia, tratando todos como adultos e beneficiários das vantagens obtidas pelas conquistas? A escolha é sua.

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“*A galinha, o porco e uma farofa de desmotivação” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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#squalidade #andragogia #gestãodepessoas #liderança #aprendizado #motivação

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O Veneno no álcool gel

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O desejo pelo lucro fácil impele a atitudes comerciais que podem provocar danos e mortes aos consumidores… Ou será que que é o desejo de matar que têm pessoas perversas e sem caráter que, além de se regozijarem com o mal que praticam, ainda ganham dinheiro com isso? Onde está a razão de tanta maldade com usuários de produtos colocados à venda?

Há quem possa levantar a hipótese que nem é uma coisa ou outra, visto que a inocente ignorância já fez vítimas no mundo. Verdade, em parte. Um bom exemplo é a história do dietilenoglicol que foi colocado, com a melhor das boas intenções, como solvente em um xarope infantil e acabou provocando a morte de mais de uma dezena de crianças. O químico que elaborou a fórmula acabou sua vida com um suicídio.  O mesmo dietilenoglicol, no entanto, matou muita gente no mundo depois disso e aí com interesses exclusivamente de baixar custos de produção, inclusive em fabricação de xaropes infantis. Ora, convenhamos, não foi por não saber…

Uma substância que também se encaixa como “sagrada” para os imorais, é o metanol. Duvido alguém estimar a número de vítimas provocadas por ele! Historicamente, é o metanol que substitui, de maneira criminosa, o álcool em bebidas alcoólicas, cegando e matando consumidores desavisados. O custo de produção fica menor e as mortes são quase certas.

Agora estamos diante de uma novidade que nos assusta. Segundo o FDA, alguns bandidos estão produzindo desinfetantes para as mãos à base de álcool que contêm metanol! Em outras palavras, aquele frasquinho de álcool gel, quase elevado à condição de “abençoado” pode levar você e aqueles que você ama a um cenário de danos impactantes em sua vida ou, até mesmo, perdê-la.

O aviso da agência americana deixa claro aos consumidores para “não usar certos desinfetantes para as mãos à base de álcool devido à presença perigosa de metanol”. A questão é como os simples mortais poderão identificar a presença do veneno nos frasquinhos, uma vez que a maldade não virá declarada no rótulo. Enquanto isso, nos estados Unidos, testes são realizados para identificar marcas perigosas. Identificadas já estão mais de 75 empresas.

Sofrem não somente os consumidores, mas empresas éticas e íntegras que fabricam o produto com qualidade, pagando impostos e gerando empregos.

E quanto ao velho e bom sabonete? Esse pode ser usado; ele foi e é, sem dúvida, o melhor e mais seguro, quando usado somente com água; nunca com metanol.

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O trabalho “O Veneno no álcool gel” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Referência: “Atualização do Coronavirus (COVID-19): FDA reitera aviso sobre desinfetantes para as mãos perigosos à base de álcool que contêm metanol e toma medidas adicionais para tratar dos produtos relacionados” – Acesso: 27 de julho de 2020



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E aí?… Deixa passar?…

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Não existe mais espaço, em empresas que dizem operar de acordo com as Boas Práticas, para deixar de investigar os resultados indesejáveis. Por maiores que sejam as pressões de produção e de vendas, os técnicos envolvidos em todos os processos têm de se debruçar sobre os resultados fora dos parâmetros, buscar suas causas raízes, propor ações corretivas e preventivas no sentido de minimizar as reincidências. Embora seja uma atividade extremamente instigante para alguns, este tipo de tarefa muito longe está de ser sempre fácil e muitas vezes exigirá muito tempo para o trabalho de análise e solução do problema. 

Quando estudos bem conduzidos são executados, ganha a produção e ganha a área de vendas.

Para a empresa, reduzir a incidência de resultados fora das especificações, e de resultados indesejáveis, as vantagens são incontáveis. No entanto, por vezes, existem ambientes fabris nos quais passar ao largo dos problemas, mesmo que se repitam com frequência, é mais comum do que se imagina. E é inimaginável o que pode estar indo pelo ralo, literalmente, de milhares de litros de produto, em função exatamente de resultados ruins. Melhor assim, quando os produtos não chegam aos consumidores ou quando têm de ser feitos recolhimentos de mercado. Mas quanto está custando isto para os donos do negócio?

Para os órgãos reguladores de todo o mundo esse tipo de falha no sistema da qualidade da empresa pode pôr em risco os usuários. Fácil entender por que os inspetores governamentais buscam, em inspeções periódicas, indícios de resultados fora das especificações ou resultados indesejáveis que não foram severamente investigados.

A verdade é que, em muitas inspeções do governo, os indícios logo se transformam em evidências objetivas, provocando cartas de alerta e relatórios com críticas pesadas até mesmo a respeito do corpo técnico da companhia.

E aí?… Deixa passar?…

… Não; não deixe passar…


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Home Office É hora de demitir o Jack

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Trabalhar em casa, na modalidade de “home office” exige técnica e muita disciplina.

Quando os profissionais não têm essa prática e agora são forçados a adotá-la em razão da quarentena provocada pela pandemia, são obrigados a encarar uma nova forma de trabalho que os desafiarão a manter o mesmo nível de interesse e a mesma produtividade quando estão nas suas empresas.

Particularmente, sei muito bem as dificuldades, visto que, há décadas, trabalho assim e passando por períodos dos mais diversos. Filhos pequenos que devem respeitar o seu espaço de trabalho, por exemplo, são um desafio. No meu caso, tive três e sempre souberam respeitar meu espaço, mas como filho único e com uma mãe morando comigo, era sempre muito difícil lembrar a ela que a minha presença física não correspondia a minha disponibilidade em tempo integral.

E quando o casal está em home office e, ainda com filhos pequeninos que deveriam estar na creche, não fosse o coronavírus? Minha nossa! Haja técnica, disciplina, reforço no planejamento e resiliência!

E o “Jack”? Você conhece?

O “Jack” (já que…) é aquele funcionário que você ganha logo no primeiro dia no qual você fica em casa! As determinações chegam a você de muitas partes: Assim: “Jack” você está em casa, não poderia consertar a mangueira do jardim!? Da mesma maneira: “Jack” você está em casa, que tal arrumar o armário das crianças?

Além das muitas tentações que podem tirar você do seu foco no trabalho, o “Jack” é um perigoso “colaborador” que tem de ser demitido no primeiro dia! Tem de ter coragem, eu sei… Tive de demiti-lo, faz anos!


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E quanto a você? Você teve/tem um “Jack” em seu “home office” ? Quais as suas experiências de home office? Quais as suas expectativas para você, que se inicia em “home office” ?
Entre e comente aqui em nosso blog! Vamos trocar experiências.
Veja e participe da pesquisa abaixo!


A Pesquisa

É possível que você tenha uma dúzia de argumentos para descrever as dificuldades de um “home office”. Da minha parte, por experiência própria e de outros profissionais, fiz uma lista e a coloquei na forma de enquete. Isso para estimular uma instrospecção e análise. Veja a seguir, participe, acompanhe os resultados e veja o que os outros profissionais estão dizendo!

Vale dizer que a pesquisa serve também para aqueles que ainda não trabalham na modalidade de “home office”, mas amanhã, quem sabe, poderão ter de escolher essa opção.


Vote agora!

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A Ética na Rede

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Nossos códigos e leis nos deixam de maneira clara a obrigatoriedade de sermos éticos a qualquer hora e em qualquer lugar, se assim desejarmos conviver entre indivíduos da sociedade que aprovou tais códigos e leis. Outros indivíduos, componentes de outros grupos de sociedades diferentes da nossa, poderão viver éticas diferentes, ter códigos e leis que contrariem até mesmo a moralidade da sociedade a qual vivemos, mas terão tais sociedades, invariavelmente, duas coisas em comum: a cobrança da ética a qualquer hora e em qualquer lugar e a aplicação de penalidades quando se infringe seu código.  Mas podemos ter éticas diferentes? 

Sim, não só podemos como elas existem na sua essência; aí sim, dependendo do lugar ou do tempo. É sabido, por exemplo, que atualmente em determinadas regiões do nosso planeta, uma mulher pode ter – dentro da ética e da legalidade – mais de um marido. A recíproca também é verdadeira. Também sabemos que, até pouco tempo atrás, pelo código brasileiro estabelecido, se um casal de marido e mulher distraidamente se beijasse em uma praça pública estaria infringindo o código nacional (!!).

Quando tratamos de grupos e sociedades diferentes, podemos sim, enxergar éticas diferentes, moralidades diferentes, códigos diferentes, leis diferentes. Ao mesmo tempo, com esta certeza, é verdadeiro reconhecer que temos de respeitar a ética, a moralidade, o código e as leis do grupo que resolvemos participar e nos acolheu como um dos seus membros

Um simples exercício deixa isto muito claro. Queiramos ou não, é fato que as quadrilhas de bandidos e canalhas tem seus códigos bem estabelecidos e suas penalidades bem determinadas. Em outras palavras, nenhum grupo que se propõe ser organizado pode prescindir de ética, moral e leis…

Agora, nos tempos de hoje, temos de ser éticos, em qualquer hora, em qualquer lugar e em todos os “não lugares” nos quais estamos presentes, não fisicamente, mas apenas de maneira virtual! Em outras palavras, temos de nos expressar eticamente através das redes sociais que enviam nossas mensagens de maneira codificada. Assim, temos de cuidar de colocar nossas inserções de maneira correta à luz de nossos códigos.

Hoje vale uma reflexão sobre esta questão. O primeiro ponto é: em nenhum momento deixemos de nos expressar, colocar nossos pontos de vista, nossas ideias, visto que somos – todos nós – dotados de um conhecimento que pode e deve ser compartilhado, não para ser adotado como verdade absoluta, mas para ser compartilhado e dele, se assim for, ser extraído o melhor.

O segundo, fazê-lo com responsabilidade, uma vez que o verbo e a palavra podem ir mais longe e mais rápido do que uma bala. Verbo e palavras erradas causaram – e ainda causam –  um mal muito maior do que muita munição. Quantas vezes, uma caneta nas mãos do Mal, ao assinar um decreto, pode matar mais do que cem metralhadoras? Muitas vezes…

… Canetas existem indóceis por aí, pelo mundo, tentando descobrir novas maneiras de calar as redes sociais.

Ao cuidarmos de nossas comunicações nos “não lugares”, como assim são conhecidos os ambientes de rede sociais, temos de estar fundamentados não somente em verdades (até porque, para alguns, sempre existe mais de uma), mas em fatos. E contra fatos não há argumentos.

Quando nos referimos às inserções na rede, todo este cuidado em nada se diferencia com aquele do silvícola que utilizava sinais de fumaça para enviar suas mensagens através de códigos próprios para outros indivíduos distantes. Tinha ele de seguir a moral do seu grupo para enviar as mensagens. A diferença reside no fato de que, ao contrário dos sinais de fumaça, nossas mensagens pela rede têm uma velocidade maior, atingem um número infinitamente maior de indivíduos e, ao invés da fumaça, ficam registradas para sempre na rede, mesmo que muita gente ao “apagar” pense que não.

A ética na rede, no entanto, não se restringe ao que se insere, curte ou compartilha, mas também como o indivíduo se comporta dentro da rede. Este tópico, no entanto, é assunto para depois…


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Tolerância e Permissividade

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Uma verdade, em poesia, defendendo que para o bem da tolerância, não deve acompanhá-la a impunidade.


Ela era filha de Justo e Verdade,

com os quais estava em eterna consonância.

Ela era irmã da Permissividade.

Pobre dela, a Tolerância.


Eram irmãs gêmeas.

Alguns diziam que, até certo ponto, parecidas;

mas eram bivitelinas.

De igual, somente a idade.


Em contraste com Justo,

Permissividade corrói o mármore, por anda passa.

Nas vezes em que enganava Tolerância,

causava a desgraça da sociedade.


Permissividade brincava entre colunas,

traindo a Verdade, dissimulava e atordoava.

Permissividade em pecado,

Tolerância perdoava.


Permissividade, em atos de maldade,

quando descoberta,

com falsa humildade, pedia clemência.

Aceitava Tolerância, com piedade.


A cada dia, Tolerância se confundia

com uma irmã astuta, perversa e diabólica,

até ser envenenada por ela

e ser enterrada às escondidas.


Permissividade tomou-lhe o nome.

Agora passa-se pela irmã,

mas sem a sua substância.

É cada dia mais amada, mais querida.


Pobre dela, a Tolerância.

Sucumbiu, não por Permissividade,

mas por sempre permitir a companhia

De sua prima perversa, a Impunidade


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Corrupção, Ética & Sonhadores

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No próximo dia 2 de maio, os brasileiros poderão comemorar, ou melhor, dedicar parte do seu dia, para refletir sobre questões críticas pelas quais passa a humanidade e, especialmente, o país, no tocante aos assuntos da ética. Isto porque o dia 2 de maio é considerado o Dia Nacional da Ética.

Da minha parte, na verdade, deve ser mesmo uma data a ser comemorada, não pelo atual quadro nacional que ora está em nossa frente, mas pela teimosia obstinada de alguns sonhadores (será isso uma doença?) em sua cruzada por uma nação onde as relações de ordem política, corporativa e tantas outras de ordem social sejam pautadas à luz da ética.

Pessoalmente, e junto com cerca de setenta profissionais do país, de vários segmentos, estive envolvido com a elaboração da norma antissuborno, publicada pela ABNT. Estava lá, o Carlos Santarem, em várias reuniões, muitas delas na modalidade de web conferência, com  outros tantos, de outros estados, debatendo sobre a norma, tomando ciência de como estava o andamento da elaboração da versão de cada país envolvido e vivendo sua participação em um momento no qual eu considerava muito importante para mim e para a minha empresa.

Ora, se não sou filósofo, tenho autoridade para falar sobre ética? Sim, cada um de nós, como animal social, não somente pode, como deve e tem de debater esse assunto!

Ora, se não sou advogado, tenho autoridade para falar sobre leis? Sim, e com todo o respeito aos meus queridos e imprescindíveis amigos do Direito, costumo dizer em meus cursos que “as leis, não são feitas por advogados, nem feitas para eles. As leis são feitas por cidadãos que nos representam e para todos os cidadãos, incluindo-se aí os advogados, farmacêuticos, jornalistas, engenheiros, aposentados, enfim, todos nós”.

Uma das posições que assumi na época de debates sobre a elaboração da norma foi a de defender um termo que, acredito, é mais importante do que o termo “ilegal”, quando tratamos de suborno. O termo de minha escolha é “delito”. Quem nos garantiria que, com o andar da carruagem, por lei, fosse determinado suborno, não o ato em si, mas um teto a ser considerado? O “legal”, historicamente, muitas vezes mostra-se verdadeiramente imoral.

Temos todos de falar de ética e, o que mais me impressionou na época, foi assistir dezenas de profissionais de várias organizações, privadas e estatais, vibrando como homens e mulheres apaixonados pelo tema e acreditando estar fazendo algo pela sociedade.

Infelizmente, um ponto em comum tinha de ser colocado logo no início das reuniões. Ponto esse que foi colocado em consenso entre todos os profissionais que estavam a elaborar a respectiva norma em todos os países onde vemos a ISO: a constatação de que nunca a sociedade poderia banir, de todo, a corrupção de nossos meios.

Assim, na elaboração da norma, iniciamos uma guerra a qual tínhamos (e temos) a consciência de que o inimigo não sucumbirá a nossos pés. O inimigo que circula, como um vírus, em nosso corpo, através de nossa corrente sanguínea, sempre encontrará um vaso de escape e uma célula para atacar e contaminar.

Loucura então a elaboração de uma norma assim? Uma norma sem caráter compulsório, sem força de lei que, ao invés de ser adotada pelas empresas e pelos governos pode ficar esquecida e empoeirada nas prateleiras da ABNT?

Sim, loucura! Loucura de sonhadores Dom Quixotes que não estão isolados, uma vez que esta teimosia pela ética é mesmo uma doença, mostrando-se, hoje em dia, extremamente contagiosa entre os brasileiros. Uma teimosia ética, na forma de anticorpos que poderão fazer com que o mal da corrupção possa ficar sob um controle razoável e, quem sabe amanhã, com a descoberta de um “novo remédio” (eu e a minha mania de farmacêutico) ser expelido pelos intestinos da sociedade.

Assim seja!


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“Zoom” ou “Boom”? Cuidado com os fornecedores!

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10/04/2020

Em alguns dicionários já encontramos a palavra “zoom”. Mostra a seguinte definição: “Palavra inglesa que significa mover com rapidez e suavidade”; e quando falamos de “dar zoom”, significa, aproximar ou ampliar uma imagem.

Os dicionários não nos avisam, é lógico, que mover-se com rapidez e agilidade não significa, necessariamente, que essa ação será feita com a devida segurança. Ele, o dicionário, não nos mostra que “dar zoom” pode ser uma aproximação indevida aos nossos dados pessoais e corporativos.

Isso pode ter acontecido com a “Zoom”, uma plataforma de comunicação que rapidamente conquistou alguns setores e rapidamente contaminou ambientes virtuais, espalhando “bytes” de maldade, engendrada por “hackers” maliciosos e interesseiros. Rapidamente, chegou aos computadores corporativos e pessoais de muitos profissionais, em todo o mundo, causando danos, alguns deles que nem sequer, ainda, foram detectados.

Fornecedor de serviço não confiável, dados mentirosos quanto a criptografia, falta de segurança das informações, roubo de dados dos clientes. Tudo isso por falta de conhecimento sobre o serviço oferecido e que foram repassados para os usuários. Mais ainda, acesso em “real time” durante as reuniões, inclusive com inserções de mensagens.

Ainda há muito que aprender, no tocante aos nossos serviços pela rede. Nossos fornecedores podem ter “outros clientes” que os remuneram bem para obter nossos dados pessoais, as informações de nossas empresas e as senhas de acesso de ambientes que pensamos protegidos. Ou podem permitir, involuntariamente, que, durante as suas operações, “hackers” naveguem com segurança, criando estragos em nossa vida pessoal e profissional.

Os dicionários também mostram a palavra “boom”. Seu significado: Algo que surge como a explosão de uma bomba e é impossível de ser contido, pois chega sem aviso prévio”.

No caso especial desta matéria, a relação entre as duas palavras chega a ser chocante e nos alerta, mais uma vez, no sentido de nossa responsabilidade, quando utilizamos serviços de terceiros e os oferecemos aos nossos clientes; hoje, mais do que nunca, principalmente, quando tratamos de integridade de dados e segurança da informação. Difícil, não? Mas se não cuidarmos disso, quem o fará!?


Acompanhe o caso – Referências:

Anvisa proíbe uso do app zoom por problemas de segurança – 06/04/2020

Zoom 5.0 é anunciado com melhorias de segurança e privacidade – 22/04/2020

Ministério da Justiça investiga uso de dados pelo app Zoom, febre na quarentena – 28/04/2020

Meio milhão de credenciais do Zoom estão à venda na deep web – 04/05/2020

Zoom adquire a Keybase, empresa especializada em identidade digital e criptografia – 08/05/2020

Zoom promete seu primeiro relatório de transparência ainda este ano – 02/07/2020

Segurança do zoom: 100 novos recursos mais tarde, você pode confiar no zoom? – 02/07/2020   ***   “O Zoom acaba de atualizar seu progresso de segurança desde o início da pandemia de coronavírus, e sua base de usuários aumentou em milhões. 100 novos recursos e 90 dias depois, você pode finalmente confiar no Zoom?”

Zoom e Johnson & Johnson como “cases” de gestão da qualidade – 20/07/2020

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As empresas, o gerenciamento de risco e a responsabilidade social ou… A cerveja e o álcool gel

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Nas crises existem cenários de oportunidades que não são identificados por muitos gestores, deixando de lado chances poderosas para dar maior robustez às suas marcas e às suas imagens, como corporações.

Nas crises sociais gritam tais oportunidades, nas salas de reuniões de Conselhos de empresas as quais não são ouvidas e, por vezes, quando ouvidas, são desprezadas.

Em calamidades, quando o pensar estratégico deveria ser “quais ferramentas estão em nossas mãos para ajudar os cidadãos?”, o foco se restringe, exclusivamente, ao “o quanto vamos perder com tudo isto?”.

Aí, em tais situações, o trigo do mercado é naturalmente separado do joio pelos indivíduos conhecidos como “Clientes” (aqueles que compram, indicam e prescrevem); “Consumidores” (aqueles que consomem produtos e serviços privados) e como “Usuários” (aqueles que consomem produtos e serviços públicos). Esses três atores valorizarão aquelas organizações (e seus gestores maiores) que estão, agora, tomando medidas sanas e positivas, no sentido de mitigar os riscos de um mal maior.

Em gerenciamento de risco, sabemos que os eventos podem provocar desvios, mas em muitos desvios, oportunidades podem ser identificadas…  e aproveitadas para o bem da organização!

Assim, na forma de um empreendedorismo voluntário, uma indústria de bebidas no Brasil se propõe a fabricar e doar álcool gel para os hospitais públicos. Uma ação digna!

Chegará o momento no qual, quando tudo isso passar (e vai passar), que as pessoas olharão para essa marca de cerveja nas prateleiras e a associarão à sua responsabilidade social. Daí qualquer associação ao fortalecimento de sua imagem e a um aumento no faturamento não será mera coincidência. Será, em minha opinião, por merecimento.

Agora, existe ainda um espaço que pode ser coberto por outras empresas e até mesmo as concorrentes. Fica o meu aviso; aproveitem o momento.

“Senhores do Conselho, é hora na qual a responsabilidade social deverá ser colocada em suas mesas para suas decisões. É momento de não pensar nos preços, mas nos valores. O mercado dará a resposta!”


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O trabalho “As empresas, o gerenciamento de risco e a responsabilidade social ou… A cerveja e o álcool gel” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

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Oração a São Tarém – A oração do auditado

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É hora de fazer um balanço das atividades, analisar os eventos de maneira crítica, analítica e profissional, ao mesmo tempo em que estabelecer novas metas e respectivos planos de ação.

Muitos já estão com tais metas bem definidas faz tempo, assim como os seus planos bem desenhados. Assim seja.

Outros não…

… Certo é que, em nosso segmento, será inevitável a ocorrência de muitos eventos, entre eles, inspeções governamentais e de auditorias de clientes. Estejamos preparados ou não. Uns estarão preparados; outros muito bem preparados…

Outros não…

Antes da ocorrência de um mal maior, como um tema para verdadeira reflexão, eu ofereço a “Oração a São Tarém”.


Oração a São TarémFesta 16 de abril. Comemora-se todo dia 16 de abril

Todos nós, auditados em potencial, precisamos de proteção. Os resultados das auditorias refletem nossa forma de conduzir o trabalho e nossa forma de gerenciar. Quanto melhores os resultados, melhor para o profissional e para a reputação da empresa. São Tarém é invocado nesses casos salvando aqueles que ainda não estão preparados para uma auditoria completa, mas que já reconhecem, de fato, a força das Boas Práticas e estão dispostos a segui-las e a testemunhar a importância que elas têm para a empresa, para os órgãos reguladores e para os consumidores.

Oração

“São Tarém,

Não permita que ele venha hoje;

Se ele vier, não permita que veja a minha área;

Vendo a minha área, não permita que fique muito tempo;

Se ele ficar muito tempo, não permita que faça muitas perguntas;

Se ele fizer muitas perguntas, não permita que ele faça “aquelas” perguntas;

Se ele fizer “aquelas” perguntas, não permita que ele pense em não conformidades;

Se ele pensar, não permita que ele verifique;

Se ele verificar, não permita que ele constate evidências objetivas;

Se ele constatar as evidências objetivas, não permita que ele escreva;

Se ele escrever, não permita que ele assine;

Se ele assinar, me proteja.

Ajudai-me a superar mais essa auditoria (faça agora o seu pedido)


Prometo, de antemão, assegurar que as Boas Práticas farão parte da minha rotina e, desde já, serei mais um a divulgar esta oração.


Notas:

  1. O artigo se refere à “São Tarém” uma figura que procurei colocar como personagem associado ao meu nome (Santarem).
  2. A data da Festa a “São Tarém” é a data do meu aniversário. Simples assim.
  3. Tudo feito apenas para criar alegorias que estimulem a pensar a cultura das Boas Práticas como imprescindível em nossas rotinas, com ou sem auditorias compulsórias!
  4. Pode servir como uma ferramenta de sensibilização em treinamentos corporativos
  5. Este artigo é uma nova versão de “Oração de São Tarém” publicado no blog SQualidade. O objetivo agora é a torná-lo atemporal. Em outras, palavras, ao contrário da primeira versão dedicada a um momento especial de balanço do ano, ele – o artigo – se propõe como “indispensável” para muitos, em muitos momentos…

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O trabalho “Oração a São Tarém – A oração do auditado” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

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