Categoria: Boas Práticas

A Semana da Qualidade mexendo com ossos, corações e mentes!

As perguntas imprescindíveis para antes e depois da Semana da Qualidade

A semana da qualidade, entre outras projeções, mostra o preparo dedicado de um grande momento na vida de todos os colaboradores; eles percebem um enorme esforço por parte de muitas pessoas da empresa que se envolvem de verdade no seu planejamento, na sua elaboração e na sua condução.

São as áreas da qualidade, de recursos humanos e de engenharia aquelas mais envolvidas com a semana em termos de preparação, mas todos os departamentos devem (em maior ou menor grau) dar a sua dose de contribuição no sentido de assegurar o sucesso da semana.

Fica a pergunta: depois de todos os recursos investidos (financeiros, materiais e mão de obra) e terminada a semana, o que resta, além do dever cumprido de ter levado a cabo um evento especial e necessário para “mexer com as mentes e corações” dos colaboradores?

Ficará:

  • Na cabeça dos funcionários que a semana “foi divertida”?
  • A impressão de que a semana “serviu para relaxar e fazer se afastar da rotina”?
  • O impacto das músicas motivacionais e holofotes coloridos?
  • A sensação de que os concursos e jogos foram emocionantes promovendo uma interação legal?
  • A participação de cada área em uma feira com apresentação de projetos?
  • A alegria de ter recebido brindes bonitos e úteis?
  • Um conjunto de fotos para distribuir no site da empresa e pelas redes sociais?
  • A lembrança de terem assistido vídeos interessantes?
  • Marcada a homenagem feita a alguns colaboradores por suas participações?
  • Certo que foram feitas boas parcerias?
  • Evidenciada a competência de alguns colaboradores como excelentes instrutores?
  • A certeza de boas palestras?
  • Comprovada a importância de convidados especialistas como palestrantes externos?

A resposta para todas as perguntas feitas até aqui, na minha opinião, deve ser “sim” e nenhuma delas tem um “sim” mais forte do que a outra. No entanto, existe uma a mais que deve ser respondida, além das anteriores: “o quê eu ganho com isso?”.

Para os organizadores da semana, um outro questionamento será crítico ao seu final: A semana impregnou cada um dos participantes a ponto de criar um compromisso real e voluntário que os acompanhará diariamente? Ou, “depois da semana tudo volta ao normal”, com os funcionários voltando para suas “ilhas inexpugnáveis” (muitos chamam de “departamentos”)?  Este mesmo questionamento pode e deve ser feito antes, na fase do planeamento da semana! Isto ajudará a determinar o seu conteúdo programático, as suas atividades e os palestrantes.

Ao final da semana da qualidade, cada colaborador fará para si aquela pergunta crucial “O quê eu ganhei com isso?” A resposta, só ele a terá. Ter uma resposta da empresa que se coadune com cada resposta de cada colaborador é uma utopia, mas procurar saber dele (de cada um) quais são as suas expectativas pode ser um bom passo. Isto porque, apenas passar as expectativas da empresa não criará o verdadeiro compromisso com a qualidade.

Depois da semana da qualidade tem de haver um novo normal. Depois de uma semana da qualidade, a relação entre fornecedores internos e clientes internos talvez tenha de ser repensada para melhor; as atitudes de rotina talvez mereçam um foco especial à luz do compromisso com a missão, visão, normas internas e com as boas práticas.

“Mudar” é o verbo da semana da qualidade que deve acontecer como um verdadeiro terremoto nos neurônios dos participantes; que deve acontecer como um tsunami na corrente sanguínea de cada colaborador; que deve provocar um impacto tão grande em seus ossos, corações e mentes que todos juntos estarão em conformidade com os princípios da semana.

Difícil? Sim…, mas assim são as grandes conquistas!

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Licença Creative Commons
“A Semana da Qualidade mexendo com ossos, corações e mentes!” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

#squalidade #qualidadetotal #semanadaqualidade #boaspráticas #gestãodepessoas – 24/10/2022


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Mais um caso do “Xarope assassino” matando criancinhas?

No xarope, Dietilenoglicol, de novo, servindo para matar inocentes – Um caso reincidente de más práticas nos exige uma reflexão a respeito do que estamos permitindo chegar ao público consumidor em todos os cantos do mundo.

Caso 1937

Em 1937, o emprego de dietilenoglicol em um xarope provocou a morte de muitas pessoas, nos Estados Unidos. O seu emprego, na época, foi com o intuito de baixar o custo do produto. De lá para cá, muitas foram as vezes que o dietilenoglicol foi usado propositadamente em países da Ásia e África, causando muitas mortes.


Caso 2008

Um caso emblemático aconteceu em 2008 na Nigéria, quando mais de 80 crianças morreram após a ingestão de xarope “My Pikin”. Análises da época mostravam que o xarope tinha mais de 80% do veneno (dietilenoglicol). Em todos esses casos, não foi uma fatalidade. O dietilenoglicol foi propositadamente inserido na formulação! No caso do “My Pikin”, cuja tradução é “Meu Pequenino”, duas pessoas foram presas.


Caso 2022

Agora, em 2022, chega-nos a notícia de que mais xaropes infantis podem estar sendo produzidos e comercializados com a mesma substância em um ato que, se comprovado, é criminoso. A mídia levanta a hipótese de mais de 90 mortes. A OMS já emitiu alerta e o fabricante é uma empresa indiana que, inclusive, exporta o produto!

A Indonésia já proibiu a venda do xarope no país.


Um vídeo meu, muito conhecido sobre problemas com medicamentos (de título “Desvios Históricos”), apesar de antigo, ainda é exibido em treinamentos em muitas empresas (disponibilizei o vídeo para download gratuito no passado). Naquele vídeo, eu tratava do caso de 1937. Um outro vídeo (de título “Não aprendemos com os nossos erros”) que apresento em treinamentos de Boas Práticas, retrato reincidências e, entre os casos, apresento o caso de 2008. Agora, em 2022, se um novo vídeo eu fizesse, qual nome poderia ser dado ao filme?

Caso se confirme a presença do veneno no medicamento e assim fique evidenciada a “causa mortis”, que título poderia eu dar a um vídeo que trate de desvios?

Estou pensando em “O Inominável – O retorno”. Diante de tantos casos, talvez o melhor seja fazer uma série e lançar em uma plataforma de streaming. Ainda não imagino o final, mas é possível que, entre os culpados, possamos encontrar alguns no próprio espelho, pela permissividade… Isso não pode mais se repetir!

#squalidade #qualidadetotal #boaspráticas #emnomedaética #faltousenso #dietilenoglicol – 20/10/2022


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Pedaços de vidro no chocolate?

“Alerta: recolhimento de chocolates da marca Garoto

O procedimento de recolhimento foi iniciado pela empresa, tendo em vista a constatação de avaria em um dos equipamentos de produção da fábrica com risco de conter pequenos fragmentos de vidro em produtos dos lotes mencionados, podendo causar lesões na boca ou mucosas.

Com base nos registros da empresa, há possibilidade de contaminação apenas nos dois lotes mencionados, não havendo restrição de uso dos demais produtos da marca.

De acordo com a documentação apresentada pela empresa no comunicado de recolhimento voluntário, a maior parte dos produtos dos lotes implicados não foi comercializada, porém, alguns produtos foram distribuídos em Vila Velha/ES e no estado de Santa Catarina.”

Veja mais a respeito


Nota de Carlos Santarem: O hashtag “#chegaderecall” não é uma crítica às operações de recall, nem tampouco às empresas que as realizam. Empresas sérias e dedicadas ao consumidor preocupam-se com a qualidade de seus produtos e com os impactos que unidades defeituosas podem causas nas pessoas. O hashtag “#chegaderecall” tem o objetivo de criar um estímulo para um repensar sobre nossos sistemas da qualidade e sobre a questão de desvios reincidentes.


squalidade #chegaderecall #qualidadetotal #boaspráticas


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#squalidade #qualidadetotal #boaspráticas #fiscalização #alimentos – 18/10/2022

A expressão da qualidade pode estar no lixo!

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A história da espionagem mostra casos curiosos de acesso a dados relevantes, extraídos de uma prática até certo ponto comum entre aqueles que buscam informações confidenciais de maneira imoral; isto em nome de interesses escusos, com o favorecimento ilícito de empresas concorrentes, organizações e até mesmo países inimigos. Esta prática é a atitude de vasculhar o conteúdo das lixeiras. É no interior das lixeiras que se encontram documentos confidenciais que são descartados sem os cuidados necessários. Aí, os espiões se divertem com os incautos e obtém ganhos com os descuidados.

As histórias policiais também apresentam casos famosos de detetives que, ao vasculharem as lixeiras, se depararam com evidências objetivas de crimes de difícil solução. Como exemplo, a máscara de um assassino ou a sua faca, com suas impressões digitais colocando-se disponíveis como provas para aquele que se dispôs a abrir a tampa de uma lixeira! Aí, os policiais ganham muitas de suas promoções e até mesmo notoriedade!

Não apenas no mundo da espionagem, nem no mundo policial, as lixeiras são o caminho para informações valiosas, muitas vezes confidenciais e outras tantas para tentar esconder desvios dos mais variados. O mundo das inspeções de ordem técnica e das auditorias também abraça lances peculiares de evidências de não conformidades que são constatadas com uma boa olhada nas lixeiras.

Veja, por exemplo, a data comemorativa de Dia dos Namorados! Em uma indústria de medicamentos ou qualquer outra regulada por exigências de Boas Práticas de Fabricação, tais como a de alimentos, bebidas e cosméticos, encontrar os restos de uma embalagem de bombom não é tão difícil como pode parecer, apesar das proibições declaradas, apesar dos procedimentos operacionais padrão e dos muitos treinamentos corporativos. Outras datas também contam. No Brasil temos uma data que estimula a doação de doces para crianças que os adultos também gostam, participam e aproveitam para sair de suas dietas. Encontrar caixas de doces vazias em uma área de embalagem de medicamentos nessas ocasiões também pode não ser tão difícil. É por esta e outras razões que os auditores, como os espiões e os policiais buscam também nas lixeiras as verdades dos desvios.

Outro motivo é o descuido com os documentos que deveriam ser descartados de forma confidencial. Encontrar nas lixeiras folhas de papel ou partes de relatórios críticos que podem ser montados por terceiros, depois de retirados de uma lixeira, mostra como a empresa cuida de maneira errada de sua informação.

Não bastasse as duas razões já descritas até agora, existe o caso de descarte proposital de relatórios que contam verdades as quais os técnicos não querem que aparecem em seus relatórios.

Nos três casos, os auditores têm nas lixeiras um foco de não conformidades que pode rechear seus relatórios de auditorias causando constrangimentos para profissionais e cartas de advertência para empresas (na melhor das hipóteses). Difícil? Não.

Em maio de 2019, na Índia, inspetores do FDA acharam documentos rasgados em sacos de lixo que continham informações de estudo de estabilidade, folhas de testes analíticos, cálculos de análise e formulários de liberação. O inspetor conseguiu retirar alguns documentos da lixeira e descobriu que os dados indicavam resultados fora de especificação. Pior quando ele descobriu que, os resultados oficiais foram registrados como dentro da especificação!  O inspetor também encontrou formulários de estudo de estabilidade em branco que foram preparados, assinados e aprovados pela unidade de qualidade antes de os dados do teste serem registrados!

Experimentar a prática de abrir lixeiras e vasculhar os sacos de lixo em nossas autoinspeções é um exercício valioso e pode ser espantosa a história que você venha a descobrir. Que assim seja!

#squalidade #qualidadetotal #qualidade #boaspráticas #auditorias #emnomedaética – 15/10/52022

Artigo publicado inicialmente no LinkedIn em 31/05/2019

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Frascos quebram lançando pedaços de vidro

“A Exela Pharma Sciences, LLC, (Exela) está fazendo o recall voluntário de 49 lotes de Injeção de Bicarbonato de Sódio, USP, 8,4%, frasco de 50 mEq/50 mL, caixa de 20 contagens, ao nível do consumidor.

Declaração de risco: O produto apresenta uma potencial preocupação de segurança com a quebra do frasco e o vidro voador quando pressurizado durante a preparação do produto para administração. A Exela recebeu cinco (5) relatos de estilhaços de vidro ferindo a pele, olhos e/ou outras partes. Não houve relatos de falhas de esterilidade.

O produto é usado para tratamento de acidose metabólica e é embalado em frasco de vidro de 50 mL, 20 frascos por caixa. Os frascos são rotulados com a marca Exela (Carton NDC: 51754-5001-5; Frasco NDC: 51754-5001-1, Figura 1) e marca Civica (Carton NDC: 72572-740-20; Frasco NDC: 72572-740-1 , Figura 2).”

#squalidade #chegaderecall #qualidadetotal #oaspráticas #desviodaqualidade #nãoconformidade – 14/10/2022

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Nota de Carlos Santarem: O hashtag “#chegaderecall” não é uma crítica às operações de recall, nem tampouco às empresas que as realizam. Empresas sérias e dedicadas ao consumidor preocupam-se com a qualidade de seus produtos e com os impactos que unidades defeituosas podem causas nas pessoas. O hashtag “#chegaderecall” tem o objetivo de criar um estímulo para um repensar sobre nossos sistemas da qualidade e sobre a questão de desvios reincidentes.

squalidade #chegaderecall #qualidadetotal #boaspráticas


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Recomendação> “Vá a campo”

É muito  bom poder contar com a sorte… Mas não basta… Conte com as Boas Práticas!

Vá a campo e verifique.
Uma operação crítica de um de seus processos pode não estar sendo executada conforme o prescrito.

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Veja o artigo

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BPX-Eu Mereço!

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Juntar as peças em uma organização correta que nos permita oferecer produtos e serviços de qualidade é uma atividade agradável e necessária. Muitas vezes, o “juntar das peças” é até mesmo um ato compulsório, dependendo do segmento que atuamos, como o de fabricação de medicamentos, alimentos, cosméticos, bebidas, entre outros. As boas práticas nos ajudam; são imprescindíveis.


No quebra-cabeça abaixo, clique nas peças e inicie a montagem! Para ver a imagem final montada clique no ícone de Imagem, no lado inferior esquerdo.


Conheça o livro “Eu Mereço Um Dia Com Boas Práticas!”


Veja o treinamento corporativo “Eu Mereço Um Dias Com Boas Práticas!”, baseado no livro!


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Caça Palavra – Onde está o desvio?

O DESAFIO
Acesse a resposta:

Mais sobre o tema “desvios”:





A resposta

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Volta

Alimentos contaminados podem estar contribuindo para o aumento de hepatite

Mãos, Trabalhar, Dedo, Sujo, Sujeira, Jardinagem

Alimentos contaminados podem estar contribuindo para o aumento de hepatite

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Um Senso da Qualidade a considerar: Seiketsu: Saúde e Bem-estar * Palavra-Chave: Higiene *Palavra dolorosa: Doenças

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Nota de Carlos Santarem:
Sabemos que a transmissão do vírus é facilitada quando por água contaminada e através de alimentos contaminados. Casos já foram identificados de contaminação (Hungria) em mais de uma dezena de consumidores em apenas um restaurante.

O interessante é que a simples prática de lavagem correta das mãos, principalmente após o uso dos sanitários funciona como meio importante de prevenção da propagação do vírus da hepatite A.

Fica a pergunta: Nos ambientes dedicados à saúde, bem-estar e aos cuidados com a vida das pessoas, as medidas de prevenção estão sendo, realmente, tomadas? Nos hospitais, nos restaurantes, nas indústrias de fabricação de alimentos, bebidas, medicamentos e cosméticos (apenas como exemplo) podemos assegurar que os colaboradores estão se preocupando (de verdade) com a lavagem de suas mãos e executando a higienização de maneira correta? Não? Então, falta senso…

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Veja mais sobre a matéria:

“Alimentos contaminados podem estar contribuindo para o aumento de hepatite A

Aumento de casos de hepatite A na UE e no Reino Unido pode ser parcialmente transmitido por alimentos

Alimentos contaminados podem estar desempenhando um papel no aumento de infecções por hepatite A, de acordo com autoridades europeias.

Agrupamentos e surtos do genótipo IB do vírus da hepatite A (HAV) com quatro sequências de HAV únicas, mas relacionadas, foram relatados em seis países europeus e no Reino Unido.

Mais de 300 casos com cepas de HAV idênticas ou intimamente relacionadas foram identificados na Áustria, Alemanha, Hungria, Holanda, Eslovênia, Suécia e Reino Unido.

Os dados epidemiológicos e microbiológicos até agora sugerem a transmissão de humano para humano e também alimentos contaminados como possíveis fontes de infecção, disse o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).”

Veja mais a respeito

#squalidade #faltasenso #boas práticas #qualidadetotal #contaminação – 02/10/2022


“Que o seu alimento não seja o seu veneno, e que o veneno não esteja no seu alimento” – Carlos Santarem

Esta frase, de minha lavra, me veio à cabeça depois de um anúncio de não conformidade encontrada em um alimento industrializado e consumido por americanos (“Crumbles de Lentilha Francesa + Alho-poró”). A bem da verdade, antes, me veio à cabeça aquela frase de Hipócrates que tanta sabedoria reúne em poucas palavras e de tamanha importância para os profissionais da saúde; dizia ele: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”.

O evento ocorreu no ano de 2022 com relatos chocantes. “Alguns dos pacientes tiveram insuficiência hepática e pelo menos 25 tiveram que remover a vesícula biliar. A FDA está trabalhando em esforços de rastreamento e começou a inspeção no local e testes de produtos. Alguns testes revelaram que a farinha de tara é um ingrediente exclusivo do produto Daily Harvest e pode estar relacionado às doenças.”

O aviso do FDA ocorreu em 23 de junho de 2022. Nele, a notícia de que a empresa recebeu “aproximadamente 470 notificações de doenças ou reações adversas”.

Mais do que o evento em si, apesar da sua gravidade, temos de enxergar o cenário das operações industriais, dos ambientes nos quais elas ocorrem e na capacitação de colaboradores em boas práticas de fabricação. Isto porque, neste exato momento, uma nova contaminação pode estar ocorrendo em um alimento, medicamento ou qualquer outro produto para uso humano ou animal. Um desvio da qualidade assim, aconteceu ontem, acontece hoje e vai acontecer amanhã, não por uma fatalidade, mas por falta de boas práticas.

Vale destacar que não estamos livres das ocorrências de desvios; sabemos que os riscos são muitos e as possibilidades de causar danos, ao invés de benefícios, não são pequenas. Daí, investir na formação de equipes preparadas para analisar e tratar desvios, investir em treinamentos de pessoal em boas práticas e investir nas práticas de auditorias internas é uma medida de excelência que não devemos abrir mão.

#squalidade #chegaderecall #qualidadetotal #boaspráticas

28/92022


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