Categoria: Ética

FDA: Seraphim Z contém ingrediente medicinal oculto

“A Food and Drug Administration está aconselhando os consumidores a não comprarem ou usarem o Seraphim Z, um produto promovido e vendido para aprimoramento sexual em vários sites, incluindo www.amazon.com, e possivelmente em algumas lojas de varejo.

A análise laboratorial da FDA confirmou que o Seraphim Z contém sildenafil, o ingrediente ativo do medicamento Viagra, aprovado pela FDA, usado para tratar a disfunção erétil. A aprovação do Viagra pela FDA é restrita ao uso sob a supervisão de um profissional de saúde licenciado. Este ingrediente não declarado pode interagir com nitratos encontrados em alguns medicamentos prescritos, como a nitroglicerina, e pode reduzir a pressão arterial a níveis perigosos. Pessoas com diabetes, pressão alta, colesterol alto ou doenças cardíacas costumam tomar nitratos.”

Fonte:https://www.fda.gov/drugs/medication-health-fraud/seraphim-z-contains-hidden-drug-ingredient

#medicamentos #fda

Um complexo vitamínico com componentes para disfunção erétil. Pode!?

“Volt Candy emite recall voluntário em todo o país das cápsulas PrimeZen Black 6000 devido à presença de sildenafil e tadalafil”

Um Senso da Qualidade a considerar: Shisei Rinri: Princípios Morais e Éticos
– Palavra-chave: Princípios– Palavra dolorosa: Penalidades

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Nota de Carlos Santarem:

A presença de medicamentos em suplementos vitamínicos é quase uma constante
perigosa, em face dos inúmeros casos relatados, inclusive aqueles de recolhimento
de mercado.

Encontrar medicamentos para disfunção erétil em suplementos voltados para o
mercado masculino seria quase uma “notícia batida” se não fosse pelo grau de
imoralidade que ela carrega associada aos riscos da ingestão de produtos de tal
natureza.

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Veja a seguir:

“Volt Candy está recolhendo voluntariamente um lote de
PrimeZen Black 6000, cápsula de 2000 mg, ao nível do consumidor . A análise da
FDA descobriu que as cápsulas PrimeZen Black 6000 estão contaminadas com
sildenafil e tadalafil. Sildenafil e tadalafil são inibidores da
fosfodiesterase (PDE-5) encontrados em produtos aprovados pela FDA para o
tratamento da disfunção erétil masculina. A presença de sildenafil, tadalafil
nas cápsulas PrimeZen Black 6000 os torna medicamentos não aprovados para os
quais a segurança e eficácia não foram estabelecidas e, portanto, sujeitos a
recall.

Declaração de Risco: As cápsulas PrimeZen Black 6000
contendo sildenafil e tadalafil podem interagir com os nitratos encontrados em
alguns medicamentos prescritos (como a nitroglicerina) e podem causar uma queda
significativa na pressão arterial que pode ser fatal. Pessoas com diabetes,
pressão alta, colesterol alto ou doenças cardíacas geralmente tomam nitratos.
Entre a população masculina adulta com maior probabilidade de usar esses
produtos, os homens adultos que usam nitratos para problemas cardíacos correm
maior risco com esses produtos. A Volt Candy não recebeu relatórios de eventos
adversos ou ferimentos até o momento.”

Veja mais sobre a matéria:

#squalidade #emnomedaética #boas práticas #qualidadetotal-16/02/2023

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Minha parceria no trabalho pode vir a ser um colaborador virtual

“Seu próximo colega pode ser a inteligência artificial

Pesquisadores exploram o caso a favor e contra funcionários digitais

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A maioria das empresas provavelmente “empregará” um humano digital dentro de uma década, de acordo com pesquisadores da Escola de Negócios da Universidade de Sydney.

Um ser humano digital é uma combinação de inteligência artificial e um avatar gerado por computador que pode interagir com as pessoas e produzir fala humana realista e expressões faciais em tempo real.

Da Siri ao ChatGPT, a maioria de nós já interagiu com inteligência artificial – às vezes sem saber. Os humanos digitais levam essa tecnologia para o próximo nível, sobrepondo-a com o tipo de efeitos visuais poderosos e realistas antes limitados aos sucessos de bilheteria de Hollywood.

Escrevendo na Harvard Business Review , pesquisadores da Universidade de Sydney, da Universidade de Indiana e da Universidade Estadual de Iowa se basearam coletivamente em suas pesquisas para oferecer insights sobre o futuro da força de trabalho onde os humanos trabalham lado a lado com funcionários digitais.”

“Uma vez ‘contratados’, eles nunca se cansam, nunca reclamam, nunca buscam um aumento e sempre seguem a política da empresa.”

Veja mais a respeito

#squalidade #IA #inteligenciaartificial #trabalho #etica #boaspráticas #robotica – 16/02/2023

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Prescrevia sem critério, por dinheiro e jantares de luxo

“Médico de Cleveland condenado a 2,5 anos de prisão por prescrever remédios neurológicos por propina da farmacêutica”

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Um Senso da Qualidade a considerar: Shisei Rinri: Princípios Morais e Éticos

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Nota de Carlos Santarem:

Pela interesses próprios, um indivíduo dotado de diploma médico comete ações danosas a muitos cidadãos, até ser descoberto e punido. A sua assinatura em prescrições facilitava seu crime, enquanto ele se aproveitava de mordomias e moedas na carteira.

Seus próximos jantares não serão mais em restaurantes caros e seu diploma não tem mais nenhum valor, uma vez que foi cassado. É possível que ainda seja pouco pelo mal que ela tenha causado a muitas pessoas que ingeriram medicamentos desnecessariamente. Como exemplo, pelo menos, funciona.

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Veja mais sobre a matéria:

“Um juiz federal sentenciou na sexta-feira um neurologista de Hudson a dois anos e meio de prisão por um esquema de propina no qual ele prescrevia medicamentos neurológicos para pacientes que não precisavam deles em troca de dinheiro e jantares luxuosos fornecidos pelo farmacêutica.

A juíza distrital dos EUA, Sara Lioi, proferiu a sentença esperada para Deepak Raheja, 66, depois que promotores e advogados de defesa concordaram com a punição como parte do acordo de confissão firmado em outubro . Lioi também ordenou que Raheja e seus três co-réus pagassem mais de $ 2,1 milhões em restituição e pagassem uma multa de $ 50.000.

Raheja juntou-se a dois funcionários da Avanir Pharmaceuticals para executar o esquema e tornou-se o principal prescritor do medicamento Nuedexta no país. É usado para tratar o afeto pseudobulbar, um distúrbio neurológico que causa episódios súbitos e involuntários de riso ou choro.

Raheja desistiu de sua licença médica como parte do acordo judicial com os promotores federais, encerrando sua carreira iniciada em 1993. Mais recentemente, ele atuou no bairro de Tremont, em Cleveland.

Veja mais a respeito

#squalidade #sensosdaqualidade #emnomedaetica #boas práticas #qualidadetotal– 07/02/2023

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Doping: a culpa é da farmácia de manipulação!?

“A Justiça de São Paulo entendeu que a jogadora de vôlei Tandara Caixeta agiu ‘beirando a má-fé’ ao tentar culpar uma farmácia de manipulação por ter testado positivo para uma substância proibida no esporte. O processo corre em segredo na 2ª Vara Cível de Osasco. No âmbito esportivo, ela foi suspensa por quatro anos.”

“Tandara, que estava com a seleção na Olimpíada de Tóquio quando recebeu a suspensão provisória, alegava que comprou um remédio fitoterápico (à base de plantas) em uma farmácia da zona Oeste de São Paulo e que este suplemento estaria contaminado com ostarina, um anabolizante proibido no esporte e que tem comercialização restrita no Brasil.”

Veja mais: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2023/02/03/justica-diz-que-tandara-beira-a-ma-fe-ao-culpar-farmacia-por-doping.htm

A expressão da qualidade pode estar no lixo!

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A história da espionagem mostra casos curiosos de acesso a dados relevantes, extraídos de uma prática até certo ponto comum entre aqueles que buscam informações confidenciais de maneira imoral; isto em nome de interesses escusos, com o favorecimento ilícito de empresas concorrentes, organizações e até mesmo países inimigos. Esta prática é a atitude de vasculhar o conteúdo das lixeiras. É no interior das lixeiras que se encontram documentos confidenciais que são descartados sem os cuidados necessários. Aí, os espiões se divertem com os incautos e obtém ganhos com os descuidados.

As histórias policiais também apresentam casos famosos de detetives que, ao vasculharem as lixeiras, se depararam com evidências objetivas de crimes de difícil solução. Como exemplo, a máscara de um assassino ou a sua faca, com suas impressões digitais colocando-se disponíveis como provas para aquele que se dispôs a abrir a tampa de uma lixeira! Aí, os policiais ganham muitas de suas promoções e até mesmo notoriedade!

Não apenas no mundo da espionagem, nem no mundo policial, as lixeiras são o caminho para informações valiosas, muitas vezes confidenciais e outras tantas para tentar esconder desvios dos mais variados. O mundo das inspeções de ordem técnica e das auditorias também abraça lances peculiares de evidências de não conformidades que são constatadas com uma boa olhada nas lixeiras.

Veja, por exemplo, a data comemorativa de Dia dos Namorados! Em uma indústria de medicamentos ou qualquer outra regulada por exigências de Boas Práticas de Fabricação, tais como a de alimentos, bebidas e cosméticos, encontrar os restos de uma embalagem de bombom não é tão difícil como pode parecer, apesar das proibições declaradas, apesar dos procedimentos operacionais padrão e dos muitos treinamentos corporativos. Outras datas também contam. No Brasil temos uma data que estimula a doação de doces para crianças que os adultos também gostam, participam e aproveitam para sair de suas dietas. Encontrar caixas de doces vazias em uma área de embalagem de medicamentos nessas ocasiões também pode não ser tão difícil. É por esta e outras razões que os auditores, como os espiões e os policiais buscam também nas lixeiras as verdades dos desvios.

Outro motivo é o descuido com os documentos que deveriam ser descartados de forma confidencial. Encontrar nas lixeiras folhas de papel ou partes de relatórios críticos que podem ser montados por terceiros, depois de retirados de uma lixeira, mostra como a empresa cuida de maneira errada de sua informação.

Não bastasse as duas razões já descritas até agora, existe o caso de descarte proposital de relatórios que contam verdades as quais os técnicos não querem que aparecem em seus relatórios.

Nos três casos, os auditores têm nas lixeiras um foco de não conformidades que pode rechear seus relatórios de auditorias causando constrangimentos para profissionais e cartas de advertência para empresas (na melhor das hipóteses). Difícil? Não.

Em maio de 2019, na Índia, inspetores do FDA acharam documentos rasgados em sacos de lixo que continham informações de estudo de estabilidade, folhas de testes analíticos, cálculos de análise e formulários de liberação. O inspetor conseguiu retirar alguns documentos da lixeira e descobriu que os dados indicavam resultados fora de especificação. Pior quando ele descobriu que, os resultados oficiais foram registrados como dentro da especificação!  O inspetor também encontrou formulários de estudo de estabilidade em branco que foram preparados, assinados e aprovados pela unidade de qualidade antes de os dados do teste serem registrados!

Experimentar a prática de abrir lixeiras e vasculhar os sacos de lixo em nossas autoinspeções é um exercício valioso e pode ser espantosa a história que você venha a descobrir. Que assim seja!

#squalidade #qualidadetotal #qualidade #boaspráticas #auditorias #emnomedaética – 15/10/52022

Artigo publicado inicialmente no LinkedIn em 31/05/2019

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A Justiça tem de ser desvendada

“As palavras têm força. Os atos valem mais que palavras. As palavras devem antecedê-los quando expressamos pensamentos, valores e compromissos. As palavras são os documentos formais das pessoas de bem; os atos são suas assinaturas”  – Carlos Santarem

O artigo a seguir é baseado em matéria de mesmo título e de minha autoria, publicada Revista Riopharma, Nº. 122, setembro/outubro 2015 na Coluna de Ética. Dedicada aos profissionais farmacêuticos ela é um chamamento aos profissionais à uma participação mais ativa no sentido de construirmos uma sociedade melhor. Uma sociedade mais justa.

Hoje mudei o foco, com o intuito de chamar todos os profissionais que atuam com vínculo empregatício e todos aqueles empreendedores. Então, onde se lia “Esta postura destemida de “tirar a venda de Têmis” se aplica sobremaneira à Farmácia e a seus profissionais…”, leia-se agora “Esta postura destemida de “tirar a venda de Têmis” se aplica sobremaneira a todos nós formadores de opinião, profissionais atuantes com vínculo empregatício e também aqueles empreendedores…”



A seguir, o texto:

A ética e a justiça estão intimamente associadas.

No entanto, na maioria das vezes, a segunda é incapaz de acompanhar a velocidade das mudanças que a sociedade imprime na primeira. Daí, sérias questões têm aflorado para muitas discussões em forma de alegoria: a lentidão e a ineficácia da Justiça estão no fato desta ser “vendada”?

Os “tropeços” evidentes da Justiça, que têm atormentado os homens e mulheres de bem, acontecem por causa das “vendas”, que a impedem de enxergar o que só ela não vê? A figura da justiça nasceu da imagem da deusa grega Têmis. Ela, filha de Urano e de Geia e irmã dos Titãs, é, segundo a mitologia, a deusa das leis e da justiça eterna. Há quem diga que a imagem que representa a justiça não é a da deusa Têmis, mas sim de outra divindade grega, Diké, filha de Têmis. Lembrar Diké como a figura da Justiça é, inclusive, uma posição de muitos juristas conceituados. A imagem de Diké também é apresentada com a espada e a balança.

Entre esse verdadeiro conflito de ideias, que nos leva por correntes diferentes, minha escolha recai sobre a figura de Têmis; até mesmo porque não é pequeno o número de juristas, historiadores e sábios que também a elegem como a Deusa da Justiça. Uma prova disso está evidenciada na página eletrônica do Supremo Tribunal Federal (www.stf.jus.br) onde consta de forma declarada que ela é “uma divindade grega por meio da qual a justiça é definida, no sentido moral, como o sentimento da verdade, da equidade e da humanidade, colocado acima das paixões humanas”. Certo é que nem Têmis ou sua filha Diké foram idealizadas como “deusas vendadas”.

Enganam-se aqueles que imaginam que a figura que representa a Justiça nasceu com vendas nos olhos. Colocar vendas na imagem de Têmis foi, segundo conta a história, uma ação de artistas alemães do século XVI. A intenção, na época, era a de reforçar a alegoria no sentido de que a justiça seria dada a todos de maneira igual e indiscriminada, sem quaisquer tipos de privilégios para pobres ou ricos, nobres ou plebeus. Assim é até os dias de hoje, quando vemos a imagem da Justiça vendada.

Apesar de entender a nobreza da ideia da venda nos olhos e reconhecendo-a como emblemática, não podemos desconsiderar o fato de que os indivíduos esclarecidos de nossa época há muito tempo gostariam de arrancar a venda dos olhos de Têmis, em um forte desagravo ao que está acontecendo no mundo inteiro quando falamos de Justiça. Há mesmo alguns artistas da atualidade que já retratam a deusa sem a venda ou com uma das mãos retirando-a do rosto. Existe um sem-número de cartunistas que brincam com a questão, e nos provocam a refletir entre legalidade, imoralidade e justiça. O assunto provoca muitas discussões. Alguns pensadores de hoje a preferem vendada.

“Em nome do meu cliente, o qual eu represento, afirmo que ele agiu exatamente dentro da legalidade vigente em nosso país. Seus atos, em nenhum momento contrariam nenhum artigo, nenhum parágrafo de qualquer lei”. Quantas vezes ouvimos isto?

Ao ouvir declarações deste tipo, a sensação reinante em grande parte da sociedade mundial é que está na hora de mudar de imagem. Tirar-lhe a venda que a impede de ver a realidade dos fatos e, assim, fazer Justiça. Isto porque ela – a sociedade – enxerga muito de imoral ser feito dentro das leis vigentes sem causar nenhuma penalidade para seus autores, exatamente porque bradam letras da lei. Assim, infelizmente, é feito aquilo que chamam de Justiça.

Aterrorizados, se contorcem de insatisfação e de terror muitos indivíduos que buscam não por uma sociedade de leis, mas por uma sociedade justa. Outro exemplo? O cidadão, em alguns países, recebe notícias através da mídia que seus legisladores fazem leis que apenas beneficiam os próprios legisladores que as criaram, deixando a conta para sociedade. Conta esta que é obrigação da qual o indivíduo não pode fugir, e tem de pagá-la, caso contrário, ele – o cidadão – será identificado como um “fora da lei”. E a Justiça? Aquela deusa sagrada destinada à proteção das pessoas não viu essa imoralidade?

“Que sua venda seja retirada!”; “Que ela passe a ver o que acontece a sua volta!”. “Que ela enxergue o sacrifício do cidadão, o qual é realizado a seus pés!”. Estas podem ser considerações até mesmo razoáveis nos dias de hoje. Reconheçamos, no entanto, que não é fácil. Os legisladores, em todo mundo, têm dificuldade em acompanhar as mudanças e transformá-las de imediato em novas leis à luz da nova moral; e, assim, criar ambientes onde se faça a Justiça. Nos dias de hoje, é uma tarefa inglória, porque as mudanças sociais acontecem em velocidades enormes.

Ser ágil na mudança das leis, no entanto, é indispensável para uma sociedade que almeja uma civilização melhor. E leis são importantes para a ordem e o progresso de qualquer país.

Como poderemos desvendar a figura da justiça fora das grandes obras de arte ou fora dos desenhos jocosos dos cartunistas? É possível?

Como poderemos fazer uma sociedade melhor, dentro da ética e da moralidade atual e que possua códigos e leis que as reflitam de pronto? É possível?

Sim, é possível. Possível, mas longe de ser fácil. Possível, mas que nos exigirá em muitos esforços. Possível, mas que nos obrigará a fazer todas as mudanças sem, em nenhum momento, desrespeitar as leis (arcaicas) vigentes e a ordem. Isto porque não podemos dissociar lei e Justiça. E a importância social das duas. Não só é possível como é nosso dever, como formadores de opinião que somos, quando identificamos a necessidade de alterar ou criar uma lei. Isto porque, vale lembrar, as leis, não são feitas por advogados, nem feitas para eles.

As leis são feitas por cidadãos que nos representam e para todos os cidadãos, incluindo-se aí os advogados, farmacêuticos, jornalistas, engenheiros, aposentados, enfim, todos nós. Provocar mudanças é nossa obrigação, principalmente quando somos conhecedores profundos do tema e quando somos, em grande parte, responsáveis pela saúde e pelo bem-estar da sociedade. A atitude de provocar alterações na legislação e de promover ambientes para a elaboração de novas leis, como um dever de todos, representa a ação de “desvendar a deusa” e fazê-la enxergar a sociedade atual, suas necessidades. Fazê-la usar sua balança e sua espada à luz da moralidade atual.

Esta postura destemida de “tirar a venda de Têmis” se aplica sobremaneira a todos nós formadores de opinião, profissionais atuantes com vínculo empregatício e também aqueles empreendedores. Sabemos que, para tal, não nos bastam a nossa ética, nossa moral, nosso código e nossas resoluções, embora de importância crítica, enquanto antigas leis deixam a coletividade desassistida.

Será inevitável atravessar o árduo caminho onde estão aqueles que dizem nos representar ao escrever as leis e, neste caminho, buscar a sensibilização deles e delas, no sentido de promover as mudanças que pretendemos como corretas. Em outras palavras, temos de “montar guarda e acampamentos” com nomes que efetivamente nos representam, bem armados com a ciência farmacêutica e de argumentos claros e contundentes que estejam vigilantes e atuantes junto aos parlamentares com pareceres e posicionamentos de peso. Temos de mostrar que sabemos medir a distância entre as palavras dos políticos e o que, efetivamente, suas atitudes nos revelam.

Temos de nos posicionar no campo político, valorizando aqueles legisladores que entendem as nossas razões e, ao mesmo tempo, promovendo a substituição de outros políticos cujos atos não atendam a ética farmacêutica. Isto através de várias ações; quando preciso for, através da única munição que eles temem: a expressão da opinião pública através do nosso voto.

Ver a Justiça alcançada por uma lei atualizada e compatível com a moralidade atual, criada à luz da ética vigente, não pode ser uma utopia. Há de ser uma realidade, se entendermos que sonhada, planejada e conduzida por todos nós… E aí Têmis se mostrará desvendada.

Carlos Santarem

Um mecanismo regulatório de proteção contra uma Inteligência Artificial preconceituosa, tendenciosa e danosa

Um mecanismo regulatório de proteção contra uma Inteligência Artificial preconceituosa, tendenciosa e danosa.

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Um Senso da Qualidade a considerar: Shisei Rinri: Princípios Morais e Éticos* Palavra-Chave: Regulação *Palavra dolorosa: Injustiça

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Nota de Carlos Santarem:
A sociedade esclarecida ainda não consegue vislumbrar todos os benefícios que receberá com a Inteligência artificial, mas já identifica muitos em vários campos. Ao mesmo tempo, começa a debater a respeito dos aspectos éticos e as consequências danosas que estão a ocorrer nos dias de hoje, em função de algoritmos questionáveis.

Como um bebê recém-nascido a inteligência artificial nasceu imoral; caberá a nós preparar a sua formação de acordo com preceitos éticos bem definidos em nome de um progresso justo para todos, sem quaisquer ações discriminatórias e injustas.

É momento de tratarmos da “Ética na Inteligência Artificial” e regular o assunto, dentro do possível e antes de maiores danos.

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Veja mais sobre a matéria:

Casa Branca divulga projeto de declaração de direitos da IA

Na terça-feira, 4 de outubro, a Casa Branca divulgou um plano para uma Declaração de Direitos de Inteligência Artificial (IA) voltada para proteger o público americano à medida que o uso de IA e aprendizado de máquina se expande em toda a indústria e online.

A declaração cita o uso de algoritmos nas decisões de contratação e crédito que exacerbam desigualdades e discriminações indesejadas, bem como a coleta descontrolada de dados de mídia social como apenas algumas das preocupações que o país enfrenta, ao mesmo tempo em que reconhece os benefícios significativos trazidos pelo uso de sistemas automatizados. sistemas na agricultura, preparação para emergências e cuidados de saúde.

O projeto inclui cinco princípios que estabelecem os direitos individuais e sinalizam estruturas regulatórias em potencial para orientar o projeto, uso e implantação de sistemas automatizados para proteger esses direitos. Eles incluem, em parte:

  • Sistemas Seguros e Eficazes
  • Proteções contra discriminação algorítmica: Você não deve enfrentar discriminação por algoritmos, e os sistemas devem ser usados e projetados de maneira equitativa.
  • Privacidade de dados
  • Aviso e Explicação: Você deve saber que um sistema automatizado está sendo usado e entender como e por que ele contribui para os resultados que o afetam.
  • Alternativas humanas, consideração e fallback: você deve poder optar por não participar, quando apropriado, e ter acesso a uma pessoa que possa considerar e solucionar rapidamente os problemas que encontrar.

Veja a matéria completa

#squalidade #emnomedaética #boas práticas #qualidadetotal– 07/10/2022

 

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Colaborador com apelidos constrangedores ganha na justiça e será indenizado

“Funcionário em BH chamado de ‘Patati Patatá’ na empresa receberá R$ 10 mil

‘Não tinham nome para ele. Era apelido’, contou uma testemunha no processo; o assistente de marketing da empresa também era chamado de ‘B1 e B2’ e ‘Tico e Teco’

Uma indústria de bebidas de Belo Horizonte foi condenada pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais a indenizar em R$ 10 mil um ex-funcionário apelidado de “Patati Patatá” – em referência a um grupo circense de palhaços. Ainda de acordo com o profissional, que exercia a função de assistente de marketing, o gestor também o chamava de “B1 e B2” e “Tico e Teco” na presença dos demais funcionários da empresa.”

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#squalidade #sensosdaqualidade #faltousenso #emnomedaética #gestãodepessoas #qualidadetotal

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