Categoria: Gestão

Uma farmácia certificada em SGQ e antissuborno!

o acredito em um sistema pleno de gestão da qualidade, sem uma política rigorosa que, efetivamente, atue contra atos de corrupção” – Carlos Santarem

Uma farmácia certificada em SGQ e antissuborno!

Um Senso da Qualidade a considerar: Princípios Morais e Éticos– Palavra-chave: reputação – Palavra dolorosa: corrupção

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Nota de Carlos Santarem:

Não importa o tamanho do negócio; não importa o faturamento nem o número de acionistas, quando a verdadeira política da companhia está voltada para as questões éticas. Assim, ter a notícia de que uma antiga farmácia peruana acabou de ser certificada em duas normas importantíssimas quando nos referimos ao relacionamento com os clientes e consumidores, deixa-me muito feliz. A notícia, com certeza, fortalece a imagem do empreendimento e atrairá mais clientes ainda.

Participei, como membro da CEE-278 – Comissão de Estudo Especial Antissuborno da ABNT, que trabalhou a aprovação da norma antissuborno no país (ISSO 37001) e, particularmente, não acredito em um sistema pleno de gestão da qualidade, sem uma política rigorosa que, efetivamente, atue contra atos de corrupção.

Excelente iniciativa da farmácia!

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Veja a seguir:

Farmácias Universal obtém certificados internacionais em Gestão da Qualidade e Sistema Antissuborno. A empresa peruana renovou importantes certificados internacionais e tornou-se a primeira farmácia peruana a obter estes certificados.

A Farmácias Universal , empresa peruana com mais de 88 anos de mercado, renovou as certificações internacionais ISO 9001, que qualifica a gestão da qualidade, e a certificação ISO 37001, que credencia uma correta política antissuborno, obtida em 2022.

A certificação em ambas as normas internacionais foi concedida pela certificadora internacional SGS e torna-se a primeira Farmácia do Peru a receber estas certificações da referida casa certificadora, credenciando assim a excelente qualidade da Farmacia Universal na comercialização de produtos farmacêuticos, dispositivos médicos, preparações mestres e derivados de cannabis para uso medicinal e terapêutico, produtos de saúde e de cuidados de saúde.

Da mesma forma, a obtenção da ISO 37001 garante a conduta eficaz da empresa farmacêutica, estabelecendo medidas para controlar, prevenir, detectar e gerenciar comportamentos criminosos de suborno que possam afetar a integridade e a ética da organização, proporcionando segurança e confiança aos seus clientes, colaboradores e negócios. parceiros.

Veja mais sobre a matéria

#squalidade #emnomedaética #boas práticas #qualidadetotal #corrupção #SGQ -14/09/2023

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Quando Ouvidorias ferem também a lei

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2023/08/04

Apesar de ter uma experiência de décadas em assuntos da qualidade; de ter criado áreas e departamentos de boas práticas e de garantia da qualidade; de ter sido responsável direto pelo serviço de atendimento ao consumidor (S.A.C.) em grandes indústrias farmacêuticas; de ter criado Ouvidoria em autarquia federal, eu ainda me espanto com o que vejo no universo de cuidados dedicados aos clientes, consumidores e usuários de produtos e serviços. Isso, a bem da verdade, não somente no Brasil.

Neste artigo, dedico minhas letras à imagem de descaso que é passada com cores fortes por algumas ouvidorias nacionais, sendo projetadas de tal forma que provocam reações das mais variadas por parte dos usuários. Sorte a nossa que isso é minoria; mas o fato é que minoria existe e machuca.

Uso aqui o termo “usuário”, uma vez que é assim que a lei nos chama, quando utilizamos o serviço público. Refiro-me à Lei Nº 13.460, de 26 de junho de 2017 que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública.

O descaso projetado é a falta de resposta!

Na lei, em seu “Capítulo III – das manifestações dos usuários de serviços públicos”, em seu artigo 12, parágrafo único:

“A efetiva resolução das manifestações dos usuários compreende:

I – recepção da manifestação no canal de atendimento adequado;

II – emissão de comprovante de recebimento da manifestação;

III – análise e obtenção de informações, quando necessário;

IV – decisão administrativa final; e

V – ciência ao usuário.”

Destaco aqui: dar ciência ao usuário.

Na mesma lei, Art. 14 do Capítulo IV – das ouvidorias, “Com vistas à realização de seus objetivos, as ouvidorias deverão: I – receber, analisar e responder, por meio de mecanismos proativos e reativos, as manifestações encaminhadas por usuários de serviços públicos,”

A falta de uma resposta, não fere apenas a esperança do usuário, nem somente fere a reputação do serviço público. A falta de resposta de uma Ouvidoria, fere uma lei.

Nós que lidamos, como profissionais, com sistemas da qualidade e com boas práticas, precisamos ter atenção em casos assim, criando mecanismos que possam impedir tal evento (a falta de resposta) tanto no meio privado quanto no serviço público, em nome da imagem da instituição que ajudamos a cuidar. Isso porque, mais do que antes, tanto clientes, consumidores, como usuários estão mais cientes de seus direitos, mais conhecedores das leis e mais predispostos e ativos para provocar as mudanças que acreditam como corretas.

Tais figuras deixaram de chorar desoladas, sentadas no meio-fio. Algumas, exatamente desconsoladas pela falta de resposta de uma autarquia federal, estão reagindo dentro da civilidade, propondo ideias legislativas que são ouvidas pelo Senado Federal e inspirando projetos de lei.

Respondamos a todos! Respondamos de acordo com a nossa verdade! Até mesmo, quando declaramos, em bom e polido português, que a manifestação do usuário não procede ou não tem cabimento, estaremos dando a ele o mínimo de consideração!

Convenhamos que é exatamente isso que ele merece…

Licença Creative Commons
“Gestão da Qualidade – Quando Ouvidorias ferem também a lei” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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Gerenciamento de Risco – Nova versão

A nova revisão ICH Q9 sobre gerenciamento de riscos de qualidade entra em vigor a partir de 23 de julho de 2023: uma análise detalhada

Os objetivos da revisão foram melhorias em quatro áreas:

  • Subjetividade nas avaliações de risco e resultados do QRM.
  • Gestão insuficiente dos riscos de abastecimento e disponibilidade do produto
  • Falta de compreensão das formalidades QRM
  • Falta de clareza sobre a tomada de decisão baseada em risco

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Veja também

ICH Q9 Gestão de riscos de qualidade – Diretriz científica

#squalidade #risco #ich– 16/02/2023

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Convido você a assistir o trailer de “Uma reflexão sobre os Impactos”, um filme que é peça de nosso conteúdo programático em nosso treinamento sobre “Análise e Tratamento Efetivo de Não Conformidades”.

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O importante alerta da chefe da GSK

A chefe da GSK adverte que as ciências biológicas do Reino Unido estão em um ‘ponto de inflexão’, apesar da promessa de P&D de Sunak

Emma Walmsley diz que a ambição de ser uma superpotência farmacêutica está em risco, a menos que sejam feitas melhorias em áreas-chave

O chefe do segundo maior grupo farmacêutico da Grã-Bretanha, GSK, alertou que o Reino Unido está em um “ponto de inflexão” e corre o risco de ficar aquém das ambições do governo de se tornar uma superpotência em ciências da vida, apesar da promessa de Rishi Sunak de aumentar os gastos em pesquisa e desenvolvimento.

Na quarta-feira, Emma Walmsley pediu melhorias em três áreas principais, dizendo que o Reino Unido precisava reverter o declínio nos ensaios clínicos, acelerar a aprovação regulatória para novos tratamentos e implantar os medicamentos mais recentes com mais rapidez.

“Está muito claro que há uma grande oportunidade para o Reino Unido nas ciências da vida, principalmente no atendimento pré-paciente”, disse ela. “Mas estamos em um ponto crítico se não tomarmos as decisões certas agora. Realmente temos que começar a fechar a lacuna de execução e alinhar a estratégia e a oportunidade com a entrega.”

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#squalidade #qualidadetotal #boas práticas #farma #gestão – 10/02/2023

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Roche: presidências em mãos femininas

Roche tem duas novas presidentes em suas divisões

Lorice Scalise e Ana Tuñón são as primeiras mulheres à frente das áreas Farma e Diabetes, respectivamente, no país

Lorice Scalise, que hoje é líder da Farma na Argentina, assume em abril como presidente da Roche Farma no Brasil. A executiva está na empresa há 23 anos, passou pelas áreas de vendas, produto e marketing e foi líder de negócios internacionais. No Brasil, coordenou a implementação da primeira solução “Total Lab Automation”, que mudou a forma como os laboratórios operam e conduzem seus negócios em todo o país.

A espanhola Ana Tuñón, que atuava como líder da divisão Diabetes Care para a América Central, Caribe e Colômbia, assume agora como gerente geral da Diabetes Care no Brasil.

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#squalidade #qualidadetotal #boas práticas #farma #gestão – 10/02/2023

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Segurando os talentos

Retenção de talentos: o que fazer para segurar os melhores

Em tempo de demissões em massa, estratégias para manter equipes enxutas, mas com os melhores profissionais de suas áreas é papel crucial para a liderança

Lideranças corporativas estão em um momento de pressão: enquanto grandes empresas reduzem quadros drasticamente com demissões em massa, há uma disputa por profissionais vistos como talentos em suas áreas. “A escassez de gente qualificada aumenta a competição por esses profissionais e gera ainda mais pressão sobre os gestores, que precisam manter essas pessoas satisfeitas ou ficar atentos para contratar na hora certa”, afirma Diogo Forghieri Vidal, diretor de talent solutions da Randstad.

Os profissionais estão acima da curva são mais desejados  (e demandados) do que nunca, já que equipes menores precisam de gente boa para dar conta do recado. 

Os cortes de pessoal têm ainda um outro impacto sobre as equipes a que gestores de pessoas precisam ficar de olho. Quando as condições de trabalho não são boas, os funcionários mais qualificados são os primeiros a pedir demissão, uma vez que têm as competências e a experiência valorizada para se recolocar no mercado.  Um levantamento da consultoria de RH Robert Half mostrou que o Brasil observou um aumento de turnover em relação ao período pré-pandemia, conforme afirmaram 56% dos gestores entrevistados. O país foi o que teve o maior turnover entre todos os países pesquisados. Esse mesmo estudo mostrou que o turnover voluntário – a saída de um funcionário por vontade própria – pulou de 33% para 48% depois da pandemia.

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