O crescimento do valor de mercado aumenta para mais da metade das principais empresas biofarmacêuticas em 2022
A indústria biofarmacêutica permanece resiliente diante da crescente pressão sobre os preços dos medicamentos e da menor demanda por terapias COVID-19.
As 20 maiores empresas da indústria biofarmacêutica global obtiveram 5,4%* de capitalização de mercado agregada, de US$ 3,43 trilhões para US$ 3,61 trilhões no ano passado, de acordo com o Pharma Intelligence Center Companies Database da GlobalData. Os 13 principais players experimentaram um crescimento significativo em 2022, apesar do declínio na demanda por vacinas e terapêuticas COVID-19, bem como a incerteza em torno dos preços devido à recém-aprovada Lei de Redução da Inflação nos EUA.
“O controle de chão de fábrica e a IA estão transformando a produção da fábrica
Fernando Moncayo, diretor administrativo e co-fundador da Inspectorio, explora a importância dos dados do chão de fábrica em tempo real e das fábricas do futuro
Os fabricantes e suas marcas devem permanecer competitivos em um cenário de negócios em constante mudança, onde as margens de lucro costumam ser pequenas. Eles precisam adaptar rapidamente seus processos de produção e cadeia de suprimentos para acomodar as demandas dos clientes.
Os sistemas de controle de chão de fábrica (SFC) estão sendo cada vez mais implantados para rastrear e monitorar processos de produção, atividades de chão de fábrica e eficiências de mão de obra em tempo real. Muitos sistemas SFC ajudam os fabricantes a obter mais informações sobre suas operações de chão de fábrica e reduzir custos.
A combinação de dados de controle de chão de fábrica com IA abre um mundo cheio de possibilidades. A IA analisa os dados coletados pelos sistemas SFC, identifica padrões nos processos de produção e faz recomendações preditivas que ajudam a resolver problemas antes que se tornem problemas de produção.”
Para Edward Deming, o emprego de métricas e metas no chão de fábrica deveria ser abolido. Esta visão compõe um dos 14 princípios de Deming para a qualidade de produtos e serviços.
Qual seu parecer a respeito deste princípio?
Métricas e metas contribuem, entre outros tantos argumentos, para “estimular no colaborador o orgulho pelo seu trabalho”, uma vez que o indivíduo adulto pode identificar o quanto foi útil para a equipe através de seus indicadores. Uns colaboradores podem atingir bons resultados, outros, resultados aquém das expectativas, mas o ambiente de competição não se torna prejudicial, quando outro princípio de Deming é levado em consideração: o princípio que assegura “ambientes sem medo” nos quais o não atingimento de metas não deve levar a punições. Resultados podem ser melhorados quando é empregado outro conceito bem definido em dois princípios de Deming: “Treinamentos “In company”” e “Estímulo à formação e ao auto aperfeiçoamento”.
Ainda, pelos princípios, quando entendemos a “qualidade como responsabilidade de todos” vemos, antes de qualquer coisa, adultos em todos os níveis da organização os quais tem de estar cientes do que acontece ao seu redor, com as suas atividades e como elas estão impactando, dia a dia, nos resultados do seu negócio. Métricas e metas só ajudam.
Levando em conta estes cinco princípios: “estimular no colaborador o orgulho pelo seu trabalho”; “ambientes sem medo”; “treinamentos “In company””; “estímulo à formação e ao auto aperfeiçoamento” e a “qualidade como responsabilidade de todos”, aquele princípio que reza que devemos ter “ambientes sem métricas no chão de fábrica” apresenta uma relação custo & benefício desfavorável. Daí, pessoalmente, eu desconhecer empresas reconhecidamente vencedoras e preocupadas com resultados que desconsiderem a importância de métricas e metas no chão de fábrica.
É provável que eu ainda não tenha entendido a verdadeira essência deste princípio.
É possível que Deming estivesse em outra dimensão ainda verdadeiramente utópica para mim.