O filme “Desvios Históricos” aborda casos de desvios da qualidade e não conformidades que resultaram em graves danos para clientes, consumidores e usuários de produtos e serviços.
O filme reforça a importância das boas práticas e mostra o impacto de tais fatos na reputação de profissionais e das empresas.
Utilizado por várias empresas dos mais diversos segmentos, como o farmacêutico, alimentício, cosméticos etc., o filme explora fatos que resultaram em graves prejuízos para os usuários de produtos e/ou serviços que abalaram a reputação de profissionais e de empresas.
Antes, vale reforçar que trabalhando de acordo com as políticas, normas e procedimentos; estando alertas a quaisquer tipos de desvios nós contribuímos para assegurar a qualidade. Na verdade, nós somos a qualidade!
O tempo das viagens espaciais teve seu início em 4 de outubro de 1957; os soviéticos lançaram ao espaço o primeiro satélite artificial não-tripulado, o Sputnik 1.
Desde então, o progresso neste campo foi impressionante e em 12 de abril de 1961 o russo Yuri Gagárin tornou-se o primeiro homem a orbitar a Terra, a bordo da nave Vostok 1.
Em 20 de julho de 1969, os americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin colocaram seus pés na Lua.
Há décadas estamos descobrindo mais com a conquista do espaço.
De 1957 até os dias de hoje a humanidade constatou a importância dessas viagens e hoje usufrui dos benefícios oriundos de vários estudos e dos avanços sobre novas tecnologias, novos materiais e até mesmo novos medicamentos.
O interessante é que, apesar do conhecimento e da experiência acumulada neste campo, ainda estamos vulneráveis a falhas e muitas já aconteceram.
Em janeiro de 1986, o ônibus espacial Challenger explodiu logo após a sua decolagem quando morreram todos os seus sete tripulantes.
A causa declarada do acidente foi o anel de vedação do combustível. Ele não suportou a baixa temperatura da noite anterior. Esta falha fez com que uma chama escapasse pela vedação com defeito atingindo o tanque externo.
O desvio da qualidade deste material além das mortes que causou, abalou a reputação da NASA e toda a história americana da conquista espacial.
Apenas um material que não estava preparado para suportar todas as exigências abalroou um projeto caro e de grande significado para os Estados Unidos.
Apenas um desvio da qualidade…
Em outras palavras, não importa há quanto tempo você está no mercado, quantos lotes já fabricou, ou quantos clientes você tem quando acontece um desvio da qualidade. Seu negócio poderá sofrer com isso.
Da mesma maneira, não importa quão experiente você é ou quanto de conhecimento você tem sobre qualquer processo se não existe um conjunto significativo de cuidados que possa prevenir todos os desvios da qualidade. Sua reputação como profissional poderá ser impactada.
O cuidado com a prevenção de desvios da qualidade, bem como o tratamento efetivo de suas causas é fator crítico de sucesso para qualquer profissional e qualquer empresa.
Assim, principalmente para nós que oferecemos produtos e serviços destinados á alimentação, destinados à higiene e beleza, destinados ao bem-estar e à saúde da coletividade sabemos que eles têm de ter a qualidade desejada e seu processo deve ter sido livre de todos os desvios.
Sem esta qualidade, podem ocorrer desvios críticos que provoquem prejuízos para o fabricante, problemas graves para responsáveis técnicos e que podem causar danos à saúde do consumidor.
Para o fabricante, os desvios da qualidade provocam perdas, retrabalhos, prejuízos e, em alguns casos, perda da sua reputação junto aos seus clientes.
Para o consumidor, problemas de saúde e até risco de morte.
A gigante cervejaria chinesa Tsingtao está investigando a divulgação de um vídeo viral onde um funcionário da empresa é supostamente flagrado urinando nos ingredientes da bebida.
O vídeo surgiu na última quinta-feira (18) e mostra o funcionário dentro de um contêiner no depósito de uma fábrica da Tsingtao Brewery Co. e urinando em uma matéria-prima da cerveja.
As imagens circularam nas redes sociais chinesas, com milhões de visualizações na plataforma Weibo.
A Tsingtao anunciou na sexta-feira (20) que entrou em contato com a polícia sobre o incidente e que uma investigação está atualmente em curso.
“O lote de malte em questão foi completamente lacrado. A empresa continua fortalecendo seus procedimentos administrativos para garantir a qualidade de seus produtos”, destacou a Tsingtao.
Felizmente a empresa teve a notícia do ato criminoso à tempo de evitar problemas maiores e, assim, poder impedir o uso de malto contaminado.
O hashtag “#chegaderecall” não é uma crítica às operações de recall, nem tampouco às empresas que os realizam. Empresas sérias e dedicadas ao consumidor preocupam-se com a qualidade de seus produtos e com os impactos que unidades defeituosas podem causas nas pessoas. O hashtag “#chegaderecall” tem o objetivo de criar um estímulo para um repensar sobre nossos sistemas da qualidade e sobre a questão de desvios reincidentes
“Não acredito em um sistema pleno de gestão da qualidade, sem uma política rigorosa que, efetivamente, atue contra atos de corrupção” – Carlos Santarem
Uma farmácia certificada em SGQ e antissuborno!
Um Senso da Qualidade a considerar: Princípios Morais e Éticos– Palavra-chave: reputação – Palavra dolorosa: corrupção
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Nota de Carlos Santarem:
Não importa o tamanho do negócio; não importa o faturamento nem o número de acionistas, quando a verdadeira política da companhia está voltada para as questões éticas. Assim, ter a notícia de que uma antiga farmácia peruana acabou de ser certificada em duas normas importantíssimas quando nos referimos ao relacionamento com os clientes e consumidores, deixa-me muito feliz. A notícia, com certeza, fortalece a imagem do empreendimento e atrairá mais clientes ainda.
Participei, como membro da CEE-278 – Comissão de Estudo Especial Antissuborno da ABNT, que trabalhou a aprovação da norma antissuborno no país (ISSO 37001) e, particularmente, não acredito em um sistema pleno de gestão da qualidade, sem uma política rigorosa que, efetivamente, atue contra atos de corrupção.
Excelente iniciativa da farmácia!
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Veja a seguir:
Farmácias Universal obtém certificados internacionais em Gestão da Qualidade e Sistema Antissuborno. A empresa peruana renovou importantes certificados internacionais e tornou-se a primeira farmácia peruana a obter estes certificados.
A Farmácias Universal , empresa peruana com mais de 88 anos de mercado, renovou as certificações internacionais ISO 9001, que qualifica a gestão da qualidade, e a certificação ISO 37001, que credencia uma correta política antissuborno, obtida em 2022.
A certificação em ambas as normas internacionais foi concedida pela certificadora internacional SGS e torna-se a primeira Farmácia do Peru a receber estas certificações da referida casa certificadora, credenciando assim a excelente qualidade da Farmacia Universal na comercialização de produtos farmacêuticos, dispositivos médicos, preparações mestres e derivados de cannabis para uso medicinal e terapêutico, produtos de saúde e de cuidados de saúde.
Da mesma forma, a obtenção da ISO 37001 garante a conduta eficaz da empresa farmacêutica, estabelecendo medidas para controlar, prevenir, detectar e gerenciar comportamentos criminosos de suborno que possam afetar a integridade e a ética da organização, proporcionando segurança e confiança aos seus clientes, colaboradores e negócios. parceiros.
“FDA adverte os consumidores a não comprar ou usar certos colírios de metilsulfonilmetano (MSM) devido à contaminação.
A FDA está alertando os consumidores para não comprarem e pararem imediatamente de usar a solução MSM Drops 5% do Dr. Berne e os colírios LightEyez MSM – Eye Repair devido a contaminação bacteriana, contaminação fúngica ou ambos.
O uso de colírios contaminados pode resultar em infecções leves a graves com risco de visão, que podem progredir para uma infecção com risco de vida.
Os colírios Dr. Berne’s e LightEyez também contêm metilsulfonilmetano (MSM) como ingrediente ativo. Esses produtos são medicamentos não aprovados e comercializados ilegalmente nos EUA. Não existem medicamentos oftálmicos comercializados legalmente que contenham MSM como ingrediente ativo.”
Nota de Carlos Santarem: O hashtag “#chegaderecall” não é uma crítica às operações de recall, nem tampouco às empresas que os realizam. Empresas sérias e dedicadas ao consumidor preocupam-se com a qualidade de seus produtos e com os impactos que unidades defeituosas podem causas nas pessoas. O hashtag “#chegaderecall” tem o objetivo de criar um estímulo para um repensar sobre nossos sistemas da qualidade e sobre a questão de desvios reincidentes.
“Número de pessoas doentes em surto ligado a restaurante de Seattle quase dobra
O número de pessoas doentes em um surto vinculado a um restaurante popular em Seattle saltou de 17 para 32 pessoas em várias refeições, de acordo com o relatório mais recente do departamento de saúde local.
“A Saúde Pública está investigando um surto de Shigelose associado ao Tamarind Tree Restaurant em Seattle”, informou a Public Health Seattle & King County. “A partir de 8 de fevereiro, 32 pessoas relataram que ficaram doentes depois de comer comida do Tamarind Tree Restaurant. Essas 32 pessoas comeram neste restaurante de 14 a 17 de janeiro e começaram a apresentar sintomas de 17 a 20 de janeiro. Os sintomas relatados incluem diarreia, cólicas, náuseas, febre, calafrios e vômitos.”
Investigadores de Saúde Ambiental visitaram o restaurante em 24 de janeiro. Eles observaram práticas impróprias de manipulação de alimentos, incluindo acesso bloqueado a instalações para lavagem das mãos, armazenamento inadequado de panos de limpeza, risco de contaminação cruzada e falta de manutenção, limpeza e higienização de equipamentos alimentares e instalações físicas instalações. Os investigadores fecharam o restaurante.”
“Ibama vai apurar responsabilidades por decisão de afundar sucata de porta-aviões na costa brasileira
Órgão ambiental recomendava a reciclagem do material e alertava para seus riscos ao meio ambiente, mas decisão de seguir com afundamento foi levada adiante pela Marinha
“O Ibama, no âmbito de suas competências legais, vai apurar responsabilidades e danos ao meio ambiente envolvendo o caso do porta-aviões São Paulo”, declarou a autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.”
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Um Senso da Qualidade a considerar: No caso em questão, existem vários indícios de falta de diferentes sensos da qualidade. Vale esperar o andamento das investigações, mas o certo mesmo é que, provavelmente, tenha faltado senso!
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Nota de Carlos Santarem:
A princípio, os mais afoitos poderiam dizer que foi empregado o Senso Seiri, da utilização. Em outras palavras, mui sabiamente, foi descartado uma enorme peça, sem qualquer utilidade e que exigia dos cofres públicos uma enorme quantia para a sua manutenção. A ação rápida do afundamento teria resolvido o problema!
A questão é que não podemos, simplesmente, submergir nossos problemas, sob o risco de voltarem à tona outras questões mais complicadas e danos maiores… E isso também vale para navios!
O fato é que temos de tomar cuidado com as medidas a serem tomadas frente aos problemas, de tal modo que as ações não se tornem tão ou mais prejudiciais no futuro. É assim que tem de ser feito quando atuamos à luz dos principais conceitos da qualidade total.
Diante das informações que circulam na mídia, com o afundamento de tal navio de guerra, o risco de contaminação das águas pode afetar sobremaneira a vida marinha e não foi apresentado nenhum material que tenha comprovado a segurança da medida.
Número de crianças mortas após ingestão de xarope na Indonésia sobe para 195
Acompanhando o caso
Investigação começou em outubro, após médicos observarem aumento de casos de insuficiência renal aguda. Maioria das vítimas tinha menos de 5 anos. Autoridades locais suspenderam a venda do medicamento, que era comercializado em farmácia sem contraindicações.
Os testes realizados mostram que os xaropes envolvidos continham quantidades excessivas de etilenoglicol e dietilenoglicol, dois componentes usados em produtos industriais como anticongelantes.
Monitorar funcionários individuais não é a maneira de aumentar a produtividade
Desde que a pandemia mudou os trabalhadores para escritórios em casa e longe dos olhos atentos de seus chefes, as empresas se preocuparam se as pessoas realmente estão trabalhando tanto quanto deveriam? Apesar do aumento da produtividade na era do trabalho em casa, essa ansiedade persistiu. Para alívio, as empresas têm se voltado cada vez mais para novas ferramentas digitais que podem aplicar um nível de supervisão que nem mesmo os gerentes mais hesitantes podem alcançar. Essas ferramentas, comercializadas como aplicativos de medição de “produtividade”, identificam os funcionários pelo nome e rastreiam como eles gastam seu tempo – registrando pressionamentos de tecla, contando mensagens, recodificando suas telas e até registrando quando eles se afastam de suas mesas para ir ao banheiro.
Em teoria, os empregadores podem usar essas informações para otimizar a forma como as pessoas trabalham. Na prática, porém, essas ferramentas costumam ser um instrumento contundente que comunica continuar trabalhando porque você está sendo observado (literalmente em alguns casos: os empregadores usaram câmeras nas casas de seus funcionários para monitorar seu trabalho). A lógica dessa abordagem é direta: responsabilize as pessoas sobre exatamente como elas gastam o tempo e extraia a produtividade de cada segundo. Abordagens como essas personificam uma crença popular de que a gerência e as equipes muitas vezes estão em desacordo entre si.
Existem dois grandes problemas com esta abordagem “aperte-os”.
Primeiro, é opressivo e provavelmente desmoralizará os trabalhadores, que sentem com razão que sua privacidade está sendo violada e que estão sendo intensamente (ainda que ambientalmente) microgerenciados. Não deve ser difícil ver como esse ambiente poderia eventualmente levar as pessoas a desistir.
Em segundo lugar, a atividade de trabalho no escritório pode ser uma proxy ruim para a produtividade real. Ao focar apenas nas ações que as pessoas realizam, essas ferramentas ignoram completamente o ambiente em que as pessoas estão trabalhando. Os gerentes geralmente tentam aumentar a produtividade em ambientes fundamentalmente quebrados – cheios de processos e tarefas fragmentados ou não padronizados, aplicativos de TI hostis ao usuário, design de UX ruim, gargalos e outros fatores que tornam o trabalho mais difícil e lento.
Nenhum funcionário controla essas variáveis e, em vez disso, está sujeito a elas. Portanto, essas ferramentas de produtividade não apenas falham em consertar o que está quebrado, como também não trazem à tona os problemas reais.
A semana da qualidade, entre outras projeções, mostra o preparo dedicado de um grande momento na vida de todos os colaboradores; eles percebem um enorme esforço por parte de muitas pessoas da empresa que se envolvem de verdade no seu planejamento, na sua elaboração e na sua condução.
São as áreas da qualidade, de recursos humanos e de engenharia aquelas mais envolvidas com a semana em termos de preparação, mas todos os departamentos devem (em maior ou menor grau) dar a sua dose de contribuição no sentido de assegurar o sucesso da semana.
Fica a pergunta: depois de todos os recursos investidos (financeiros, materiais e mão de obra) e terminada a semana, o que resta, além do dever cumprido de ter levado a cabo um evento especial e necessário para “mexer com as mentes e corações” dos colaboradores?
Ficará:
Na cabeça dos funcionários que a semana “foi divertida”?
A impressão de que a semana “serviu para relaxar e fazer se afastar da rotina”?
O impacto das músicas motivacionais e holofotes coloridos?
A sensação de que os concursos e jogos foram emocionantes promovendo uma interação legal?
A participação de cada área em uma feira com apresentação de projetos?
A alegria de ter recebido brindes bonitos e úteis?
Um conjunto de fotos para distribuir no site da empresa e pelas redes sociais?
A lembrança de terem assistido vídeos interessantes?
Marcada a homenagem feita a alguns colaboradores por suas participações?
Certo que foram feitas boas parcerias?
Evidenciada a competência de alguns colaboradores como excelentes instrutores?
A certeza de boas palestras?
Comprovada a importância de convidados especialistas como palestrantes externos?
A resposta para todas as perguntas feitas até aqui, na minha opinião, deve ser “sim” e nenhuma delas tem um “sim” mais forte do que a outra. No entanto, existe uma a mais que deve ser respondida, além das anteriores: “o quê eu ganho com isso?”.
Para os organizadores da semana, um outro questionamento será crítico ao seu final: A semana impregnou cada um dos participantes a ponto de criar um compromisso real e voluntário que os acompanhará diariamente? Ou, “depois da semana tudo volta ao normal”, com os funcionários voltando para suas “ilhas inexpugnáveis” (muitos chamam de “departamentos”)? Este mesmo questionamento pode e deve ser feito antes, na fase do planeamento da semana! Isto ajudará a determinar o seu conteúdo programático, as suas atividades e os palestrantes.
Ao final da semana da qualidade, cada colaborador fará para si aquela pergunta crucial “O quê eu ganhei com isso?” A resposta, só ele a terá. Ter uma resposta da empresa que se coadune com cada resposta de cada colaborador é uma utopia, mas procurar saber dele (de cada um) quais são as suas expectativas pode ser um bom passo. Isto porque, apenas passar as expectativas da empresa não criará o verdadeiro compromisso com a qualidade.
Depois da semana da qualidade tem de haver um novo normal. Depois de uma semana da qualidade, a relação entre fornecedores internos e clientes internos talvez tenha de ser repensada para melhor; as atitudes de rotina talvez mereçam um foco especial à luz do compromisso com a missão, visão, normas internas e com as boas práticas.
“Mudar” é o verbo da semana da qualidade que deve acontecer como um verdadeiro terremoto nos neurônios dos participantes; que deve acontecer como um tsunami na corrente sanguínea de cada colaborador; que deve provocar um impacto tão grande em seus ossos, corações e mentes que todos juntos estarão em conformidade com os princípios da semana.
Difícil? Sim…, mas assim são as grandes conquistas!