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Os líderes do nosso futuro próximo e os Sensos da Qualidade

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17/09/2021

Os líderes do nosso futuro próximo e os Sensos da Qualidade

O quadro internacional nos mostra um cenário com alguns países padecendo com suas economias, assistindo seus cidadãos sofrerem com a pandemia, com a ignorância, inércia e até má-fé de seus governantes. Tudo isso, em um ambiente no qual a população fica a mercê de políticas educacionais incompatíveis com a realidade e as necessidades do seu povo.

Não estão incluídos nesse quadro, nossos queridos e sofridos irmãos africanos, mas aqueles dos continentes europeus e americanos. Isso porque a África tem de ser estudada em um capítulo à parte.

Diante da falta de zelo com os nossos jovens o que lhes pode restar, além da falta de perspectivas e da falta de educação e cultura tão importantes para a conquista de postos de trabalho e para o seu sucesso? Aí não está somente o indício de que continuaremos a ter mão-de-obra desqualificada, mas fica o sinal de que teremos líderes despreparados nos meios públicos e privados que conduzirão nações e empresas de maneira que nos faz temer pela humanidade.

Especialmente no tocante às empresas, quais as nossas expectativas para uma geração que está prestes a entrar no mercado de trabalho, sem uma estrutura para realizar operações simples ou assumir postos de comando?

Eu estou certo de que as empresas, mais do que em qualquer época, têm de investir em seus treinamentos corporativos não exclusivamente associados às suas operações principais (reconhecendo-os como indispensáveis). Daí, promover treinamentos internos de matemática e português, entre outras matérias; daí, focar em outros temas de aprendizado para o desenvolvimento de seus membros e (o mais importante) formação de seus líderes.

No caso específico, não me refiro a lances de treinamento, onde eventualmente são apresentados tópicos relevantes. Refiro-me a elaboração de um efetivo programa de treinamento onde, além das políticas e normas internas, além dos procedimentos operacionais padrão, conste como temas compulsórios os assuntos de voluntariado, integridade de dados, relacionamento interpessoal, harmonização, inteligência emocional, liderança, andragogia, sustentabilidade, ética, inclusão, entre outros.

Abraçando todos os temas, o programa de treinamento deve estar sob a luz de uma política de certificação de pessoas que pode ditar, inclusive, reconhecimentos dos mais diversos para cada conquista do seu colaborador, a cada matéria terminada.

Você pode imaginar e desenhar isso agora. No entanto, é recomendável que possa contar com a aplicação dos Sensos da Qualidade e, se possível, com uma mentoria. Seja qual for a sua decisão, é certo que as empresas de sucesso, mais uma vez na história, forjarão seus líderes. Os acionistas agradecem!

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Deixa o Mestre falar

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Quando, por questões legais, e até mesmo por interesses da política da empresa, temos de programar treinamentos periódicos tratando sobre o mesmo tema, criando um ciclo de palestras que se repetem, enfrentamos uma enorme dificuldade para atrair e manter a atenção dos colaboradores.

Alguns destes colaboradores provavelmente perderam a conta de quantas vezes já assistiram determinado curso, inclusive, com o mesmo conteúdo programático. Situações deste tipo podem estar ocorrendo agora em sua empresa através de cursos cujos títulos são os mais variados.

Isto acontece em empresas dos mais diferentes segmentos. Treinamentos cíclicos de Boas Práticas de Fabricação, uma exigência regulatória, é um bom exemplo.

Ao levarmos em conta que no meio corporativo temos aprendizes adultos, muitos deles conhecedores de suas atividades, como verdadeiros mestres, a função de assegurar a motivação de tais colaboradores em treinamentos que apenas se limitam a repetir teorias e nada oferecem em troca, além do que tais aprendizes conhecem bem, é uma tarefa muito difícil. Mais ainda: É perda de tempo e de dinheiro.

O interesse do adulto em treinamentos está na sua percepção da relação entre o tempo empregado no treinamento e o que ele – o treinamento – lhe oferece em troca para utilizar DE IMEDIATO em sua rotina no trabalho ou até mesmo em sua vida particular. Quando o adulto não consegue extrair nada nesse sentido, fracassa o treinamento…
…Pior ainda, quando o Instrutor nem se dá conta de que está aí a razão do sucesso de seus treinamentos e do comprometimento dos participantes.

Como então conciliar os interesses da área de RH e os interesses da área da Qualidade com os interesses dos colaboradores?

Em minha opinião, podemos minimizar o problema de desmotivação natural em treinamentos cíclicos, aproveitando a excelente oportunidade criada em tais cenários. A oportunidade repousa na verdade de que existem – com certeza – muitos colaboradores capacitados no assunto, com vivência no tema e cheio de histórias para contar e dividir com o grupo, principalmente entre os colaboradores mais novos na companhia. Conduzir o conteúdo programático através da provocação inteligente de vários “Mestres” dentro do mesmo curso é uma das ferramentas as quais o Instrutor com experiência em Andragogia se aproveita em tais momentos.

Vídeos de curta duração sobre os temas são boas peças para provocarem análises e discussões que ajudarão os Instrutores a trabalharem toda a audiência, identificando os “Mestres” e estimulando-os a contar suas histórias… 


O trabalho “Deixa o Mestre falar” de Carlos Santarem está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.


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A arte de pescar e a andragogia

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A arte de pescar e a andragogia

A arte de motivar os adultos pode ser comparada ao exercício da pescaria. Quando nos referimos então aos treinamentos corporativos, esta pescaria pode ser medida pelo conteúdo da cesta do “pescador” após terminada sua tarefa. Estarão dentro da cesta, aqueles colaboradores entusiasmados e comprometidos a colocar em suas rotinas o que foi apresentado, discutido e experimentado nos treinamentos. Estarão fora da cesta, nadando no oceano, aqueles que não foram “fisgados” …

Todo o pescador experiente sabe muito bem que para cada espécie de peixe ele terá de usar técnicas diferentes para obter sucesso; e o seu sucesso é sua cesta repleta. Assim, em alguns casos, terá de usar redes e em outros casos terá de usar caniços especiais com carretilhas, molinetes e iscas apropriadas.

Assim é o treinamento com adultos. Daí o fato de alguns treinamentos corporativos, embora bem elaborados, se mostrarem com resultados aquém das expectativas.

Investir em apenas uma ou duas técnicas de aprendizado, sem considerar todo o universo de possibilidades apenas fará com que a sua cesta tenha um número limitado de “peixes” e talvez, de uma ou duas espécies. Trabalhar com novas técnicas, utilizar outros tipos de “iscas”, junto com as técnicas já empregadas, poderá surpreender você com novas espécies capturadas e enchendo a sua cesta.

É hora de repensar nossas pescarias.


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Vídeos de Treinamento: Benefícios, cuidados e dicas

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Padronizando a informação

Através de um vídeo de treinamento bem elaborado, a empresa assegura a harmonização do conteúdo transmitido para todo o público-alvo. Desta maneira, todos os colaboradores receberão da mesma forma as informações críticas sem desvios ou inconsistências nas mensagens.

Tornando os treinamentos mais atraentes

A produção audiovisual bem elaborada facilita o tratamento dos assuntos de maneira mais interessante e envolvente. O público é atraído com muito mais facilidade e o engajamento é maior. Maior é também o poder de retenção, o que torna os treinamentos com vídeos mais efetivos.

Envolvendo suas lideranças

O desenvolvimento de roteiros específicos muitas vezes aborda aspectos técnicos associados às normas internas ou procedimentos operacionais padrão. O envolvimento de lideranças e outros profissionais em algumas reuniões de discussão de roteiros provoca um verdadeiro repensar sobre muitas normas.

Nossa empresa pode conduzir muitas reuniões desse tipo com engenheiros, farmacêuticos, químicos e administradores de empresas – e outros profissionais – em níveis de coordenação e gerência, produzindo roteiros enxutos e corretos.

Personalizando seus vídeos de treinamento

Colocar os temas escolhidos de maneira personalizada com a logomarca de sua empresa dá um caráter exclusivo e muito valorizado. Nossa empresa já produziu filmes de treinamento para grandes empresas os quais foram feitos nas instalações dessas mesmas empresas, explorando seus principais processos. Tudo com locução bem feita, legendas claras e trilhas musicais.

Usando legenda sempre

O uso de legendas com tamanho de fonte e cores adequadas é uma prática adequada em quaisquer circunstâncias, não somente dedicada às pessoas que desconhecem ou não dominam o idioma da locução. Ele também se justifica para o público comum, uma vez que elas, as legendas, promovem o aumento da atenção do adulto no filme. Para um público em particular elas têm alto valor. Refiro-me às pessoas com deficiência auditiva, um público cada vez maior e mais presente nos treinamentos corporativos.

Nossa empresa já pode ministrar vários treinamentos com muitos colaboradores assim. Não sou fluente em Libras e tivemos o apoio de intérpretes. No entanto, nenhuma dúvida ficava ao assistirem os vídeos legendados. Certo dizer que sua participação aumentava.

Usando diferentes vias com a mesma peça

Com uma peça em vídeo seu treinamento é transmitido em salas de reunião, salas de aula, anfiteatros, notebooks, smartphones. Ela pode estar disponível em sua intranet e ser usada em seus treinamentos à distância.

Treinando seus fornecedores

De acordo com o perfil do negócio e da política da empresa, o desenvolvimento de fornecedores é fator crítico de sucesso. Assim, investir em treinamentos específicos sobre as questões da qualidade, boas práticas, entre outros temas, é uma ação comum entre aquelas empresas que pretendem obter mais resultados.

Vídeos de treinamento da sua empresa produzidos para os seus fornecedores têm muitos benefícios, uma vez que podem ser ministrados por terceiros sem qualquer perda de conteúdo e com a qualidade desejada.

Vencendo barreiras

Sem barreiras geográficas, através de vários meios de transmissão, os vídeos de treinamento chegam ao público-alvo com custo reduzido, fazendo ágeis as informações a serem passadas. Podem ser assistidos diversas vezes, em horas diferentes, conforme as necessidades de cada área.

Treinando seus visitantes

Algumas empresas, por suas características e por questões de exigências regulatórias nacionais são obrigadas a instruir seus visitantes, antes que eles possam adentrar em certos locais, como fábricas de medicamentos, por exemplo. Detalhes de como usar certas vestimentas e cuidados com o trânsito são tópicos exigidos.

Não é raro, para algumas delas, receber visitantes de outros países, inclusive.

Imagina o impacto positivo de fazer uma breve e efetiva apresentação de tais cuidados em um vídeo curto e atraente. É, de fato, um verdadeiro cartão de visita.

Nossa empresa pode fazer filmes com este escopo para grandes indústrias farmacêuticas, inclusive com legendas em inglês.

Treinando seus clientes

Desenvolver um treinamento eficaz de seus produtos e serviços para os colaboradores de seus clientes garante o uso correto dos mesmos, evita os desvios da qualidade e minimiza as possibilidades de reclamações. O uso de vídeos é uma maneira prática e barata de realizar tais treinamentos de uma forma única.

E mais: Com uma excelente relação Custo x Benefício


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Premissas erradas

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Muitos treinamentos motivacionais voltados para os conceitos de Boas Práticas de Fabricação são elaborados em premissas que apenas dificultam o engajamento dos colaboradores no processo de implantação e de manutenção das BPF, bem como do processo melhoria contínua.


Uma de tais premissas é que, para os colaboradores, a razão das Boas Práticas e da Melhoria Contínua, aceita pelos técnicos da empresa, seus gerentes e diretores é suficiente para que todos – sem exceção – se motivem a trabalhar em conformidade com as normas. Aí, pode estar um dos motivos que provocam os fracassos em treinamentos corporativos. Para cada colaborador existe uma razão específica e, na maioria das vezes, ela não é a mesma razão do seu gerente…

Outra premissa é a de que os colaboradores do conhecido “chão de fábrica” podem sempre receber treinamentos exclusivamente desenhados e ministrados por pessoal interno, ao contrário de outras áreas da companhia que eventualmente recebem treinamentos com palestrantes externos (muitos deles extremamente capacitados e experientes) com material mais rico, e mais preparados para eventos de capacitação e de sensibilização. Junte as duas premissas, e veja o seu processo de treinamento começar a naufragar.

Em alguns casos, serão centenas de horas-homem/ ano dedicadas a treinamentos pouco eficazes.

Em outras palavras, quantas vezes você viu não conformidades se repetirem, mesmo que o assunto já tivesse sido tratado exaustivamente em treinamentos internos?

Em mais palavras, quantas vezes você assistiu auditores e inspetores externos evidenciarem falhas que não mais – em nenhuma hipótese – deveriam estar se repetindo porque foram exaustivamente discutidas em seus treinamentos?

Eventualmente, ou de forma periódica, a presença de instrutores externos pode fazer muito bem para o seu negócio; contribuindo para gerar mais conteúdo e mais qualidade para os seus treinamentos, apoiando sua equipe de treinamento com novos enfoques, ajudando a promover um ambiente sem desvios de qualidade e contribuindo para diminuir as não-conformidades em auditorias. 


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Andragogia Corporativa

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Andragogia é palavra originária do grego que significa “formação de adultos”. O norte-americano Malcolm Knowles a redefiniu como “arte e a ciência destinada a auxiliar os adultos a aprender e a compreender o processo de aprendizagem dos adultos“.

Carlos Santarem trata a Andragogia Corporativa como a chave da verdadeira motivação e do maior dos comprometimentos.


Alguns executivos iniciam seus programas, seus projetos e suas vendas sem antes considerar com profundidade quais benefícios todos os envolvidos obterão de forma pessoal e profissional. Em outras palavras, buscam ter sucesso em relacionamentos profissionais e até mesmo pessoais sem se preocupar, mostrar e assegurar as vantagens “para o outro”. O resultado é o fracasso que pode ser a curto ou médio prazo. Da mesma forma, é comum vermos apresentações de grandes projetos a grandes grupos de colaboradores apresentando como vantagens os ganhos futuros da empresa em moeda corrente ou em ganhos de fatias de mercado onde estes números são usados para buscar o comprometimento de todos, e usados para motivar os colaboradores a dar mais de si atingindo metas mais audaciosas.

Nesta linha, mesmo sendo extremamente vantajoso para a empresa, vantajoso para muitos dos seus gerentes e diretores e vantajoso para os seus clientes, os processos não funcionam porque “os outros não querem que funcionem”. Com isto, todo o investimento empregado em recursos financeiros, em recursos humanos e em recursos materiais é reduzido a pó pela falta de envolvimento e comprometimento “dos outros” que deveriam entender a importância do projeto. Fica evidente a falta de motivação “dos outros” que não se engajaram com a garra necessária para o sucesso do empreendimento.

Destacar os ganhos para a companhia é uma informação relevante para qualquer funcionário, mas serve apenas como uma das muitas informações que o adulto precisa para fazer suas avaliações antes de se comprometer em qualquer empreitada, antes de entender as vantagens dos treinamentos e muito antes de seguir seus líderes formais.

Raízes da andragogia são antigas. Grandes nomes ficaram conhecidos como excelentes mestres e verdadeiros líderes por dominarem esta metodologia que é, de fato, a única chave da verdadeira motivação de todos os indivíduos. Entre eles, destacam-se Sócrates, Platão e Jesus Cristo que souberam convencer seus aprendizes e liderados, ao mesmo tempo em que se mostraram humildes e capazes de serem questionados em seus conceitos todas as vezes que seus seguidores desejassem. Quanto mais se expunham, mais respostas mostravam ter e mais fortes ficavam. Sabiam responder a pergunta básica de todo o adulto antes do comprometimento maior: “O que eu ganho com isso?”.

Assim funciona a humanidade: movida a interesses. Cabe lembrar que o termo “interesse” não tem aí qualquer conotação pejorativa, uma vez que acumulamos em nossa história várias ações movidas a interesses altamente nobres. É desta forma que melhor entendemos a fé – onde encontramos o maior dos comprometimentos – e também entendemos os trabalhos voluntários. O indivíduo realmente se compromete quando ele entende que existem vantagens para si como pessoa e/ ou como profissional e isto é, na verdade mais pura, simples interesse.

Gerentes e outros líderes formais devem reconhecer na andragogia a melhor das ferramentas de motivação e empregá-la com sabedoria, buscando identificar os interesses dos seus colaboradores ao mesmo tempo em que atendê-los dentro da verdade da companhia. Não é simples e, muito menos, fácil; cobra do executivo maior dedicação a seus subordinados, bem como o força a melhor entender a pessoa humana, antes de vê-la como apenas mais um simples “soldado” de suas trincheiras. Não permite amadorismos e requer técnicas específicas para o pleno sucesso.

O mais difícil nesta tarefa está em identificar em cada indivíduo adulto de cada grupo que precisa ser motivado o conjunto de interesses desses indivíduos e desses grupos. Quais vantagens obterão os adultos que nos acompanham em nossas empreitadas ao se comprometerem de “corpo e alma” nos programas corporativos e nos treinamentos, por exemplo. Quando associamos bônus aos benefícios, ou qualquer outro tipo de remuneração especial, o convencimento fica extremamente facilitado, mas isto se aplica, na maioria das vezes, aos colaboradores das áreas de vendas, de marketing, e a determinados níveis hierárquicos, como gerentes e diretores. Isto não acontece em todo universo de colaboradores da empresa, e o exercício de buscar o comprometimento dos mesmos exige das lideranças um esforço maior, uma vez que a motivação de todos, sem exceção, é fator crítico de sucesso em muitos empreendimentos. Do contrário, podemos ver empresas investindo em treinamentos que não são refletidos na prática e obtendo retorno sobre tais investimentos aquém do desejado. Vemos programas da qualidade que se iniciam de maneira espetacular e acabam enfraquecendo e até desaparecendo com o tempo.

Gente adulta; esta é a palavra-chave. Os líderes devem conhecer a sua gente e as expectativas de vida do seu pessoal se quiserem contar com ele em todas as circunstâncias, inclusive as mais difíceis. Dedicar seu tempo, como gerente, em conhecer realmente seus liderados permitirá ao líder reconhecer um conjunto de interesses para motivá-los. AÍ está o que você, como líder, ganha com isso: cada colaborador adulto de cada equipe consciente que ao seguí-lo e às suas diretrizes, independente do grau de dificuldades, obterá vantagens que valerão todos os esforços. Este convencimento constrói exércitos de fiéis quase sempre imbatíveis.

Investir somente nos argumentos que mostrem as vantagens para a empresa fará com que o indivíduo pondere de outra forma e acabe criando um quadro próprio totalmente diferente. Pode o adulto identificar que a empreitada apenas o obrigará a trabalhar muito mais do que antes; que as possíveis horas-extras não compensarão os momentos que perderá com sua família e seus amigos; que o tempo que passará a mais na empresa o obrigará a deixar de participar de atividades que pratica normalmente, como uma academia e como um curso externo e até uma faculdade. Nestes casos, o adulto, de fato, reconhece um prejuízo que impacta na sua vida pessoal e no seu desenvolvimento profissional. O adulto não se motivará e, por esta razão, não se comprometerá.

Argumentos bem fundamentados na importância do tema, com o maior número possível de dados e de informação, com um painel claro das oportunidades e dos benefícios para a empresa e, principalmente, para os envolvidos montam um cenário adequado para o adulto fazer sua análise particular e, desta maneira, se entusiasmar. Andragogia corporativa: esta é a chave da verdadeira motivação e do maior dos comprometimentos.


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